Tenho tido overdoses de memórias. Não consigo parar que o meu cérebro me mostre continuamente a tua face em tudo o que os meus olhos vêem. Não consigo ir à escola sem me lembrar de ti a ires-me buscar depois de ter ido fazer a matrícula. Ver carros verdes a passar na rua levam-me sempre a segui-los com os olhos, para verificar se és tu. Ouvir qualquer música é asfixiante porque, de alguma maneira que nem eu percebo, relaciono-a sempre contigo. Tudo me leva a ti.
Todas estas memórias fazem-me desejar voltar a estar contigo, a caminhar contigo à noite à beira-mar e deitar-me novamente a teu lado. Oh, quanto gostava de poder voltar atrás! Iria ser suficiente para ti. Não me permitiria nem mais uma vez ser dominada pelos meus medos que, em grande parte, foram os responsáveis por quereres estar longe de mim. Nunca mais iria guardar os meus pensamentos para mim e jamais tornaria a fazer-te sentir a pessoa mais infeliz e miserável deste mundo só pela simples ideia de teres o mínimo de contacto comigo.
E vou parar mesmo de fazê-lo, isto é, tentar falar contigo. Tenho sempre a sensação de que te torno numa pessoa mais infeliz pelo simples facto de dizer-te "olá". Vou mesmo. Vou falar-te na rua se te vir, mas só isso. Não quero ser responsável pela tua infelicidade, não quero que te sintas desconfortável cada vez que procuro fazer conversa contigo; até que, se de facto não te sentisses assim terias, nem que fosse muito ocasionalmente, teriasa iniciativa de me dirigires a palavra, certo?
Adeus, adeus, adeus. Quem me dera que estivesses aqui.
Todas estas memórias fazem-me desejar voltar a estar contigo, a caminhar contigo à noite à beira-mar e deitar-me novamente a teu lado. Oh, quanto gostava de poder voltar atrás! Iria ser suficiente para ti. Não me permitiria nem mais uma vez ser dominada pelos meus medos que, em grande parte, foram os responsáveis por quereres estar longe de mim. Nunca mais iria guardar os meus pensamentos para mim e jamais tornaria a fazer-te sentir a pessoa mais infeliz e miserável deste mundo só pela simples ideia de teres o mínimo de contacto comigo.
E vou parar mesmo de fazê-lo, isto é, tentar falar contigo. Tenho sempre a sensação de que te torno numa pessoa mais infeliz pelo simples facto de dizer-te "olá". Vou mesmo. Vou falar-te na rua se te vir, mas só isso. Não quero ser responsável pela tua infelicidade, não quero que te sintas desconfortável cada vez que procuro fazer conversa contigo; até que, se de facto não te sentisses assim terias, nem que fosse muito ocasionalmente, teriasa iniciativa de me dirigires a palavra, certo?
Adeus, adeus, adeus. Quem me dera que estivesses aqui.
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