Queria imenso mostrar-me o meu novo "eu". Há quase quatro meses, era uma pessoa completamente diferente de quem sou agora; nem melhor nem pior: diferente.
Acho que me modifiquei a vários níveis para corresponder a quem querias que fosse. Presumo que o que querias era o que, de certo modo, aprendi a ser: mais racional do que exteriormente emotiva e mais controlada relativamente a algumas coisas, alguém suficientemente forte para ter o privilégio de poder estar a teu lado.
Cresci muito com toda a dor. Quero com isto dizer que não sou a menina "fraquinha", citando-te, e altamente iludida que conheceste há oito ou nove meses atrás (bolas, como é que já passou tanto tempo?!). Foram precisas muitas noites mal dormidas que se estenderam durante meses e mensagens escritas carregadas de desespero, raiva e frustração enviadas para ti que não parecia conseguir dominar por nada deste mundo, mas a verdade é que serviram para alguma coisa, sabe-se lá se pela positiva ou não.
Não é minha intenção desprezar o que tivemos, ou o que praticamente não tivemos, com estas palavras, pois toda a gente sabe o quanto infelizmente continuas a significar para mim, mas sim deixar-te ir. Isto porque, na verdade, nunca o fiz.
Apesar de ter plena consciência de que eras livre para fazeres o que quiseres com quem quiseres e agir da forma como querias, signifique isso o que significar, nunca consegui ignorar o pensamento de ter-te de volta. Sempre que via um carro verde a estacionar à minha porta ia verificar logo se não eras tu a querer voltar e voltava sempre da escola com o pressentimento de que te ia encontrar sentado no meu sofá, arrependido. Disse imensas vezes a variadas pessoas que não podia obrigar ninguém, muito mais a ti, a gostar de mim e que tinha mais que deixar-te ir. Mas nunca deixei.
Tenho plena consciência de que nunca vou ter ninguém como tu, alguém que me fizesse sentir tão bem e confortável quanto fazias. És mais do que único em todos os sentidos. Sem que te esforçasses minimamente, conseguias fazer-me sentir tão bem quanto um dia quente de Verão. Olhar-te nos olhos não era asfixiante, como me acontece com todas as outras pessoas. E tens os olhos verdejantes mais bonitos do mundo.
Há tanta coisa em ti que me faz e continuará a fazer tanta falta! Mas acontece que não posso mais ficar presa a ti, porque ambos sabemos que não voltarás. Eu tenho de ir e de deixar-te ir. Desculpa, mas já não dá mesmo mais; se desse e se ainda houvesse ponta por onde se pegar, eu ainda tentaria, mas não se verifica.
Acho que me modifiquei a vários níveis para corresponder a quem querias que fosse. Presumo que o que querias era o que, de certo modo, aprendi a ser: mais racional do que exteriormente emotiva e mais controlada relativamente a algumas coisas, alguém suficientemente forte para ter o privilégio de poder estar a teu lado.
Cresci muito com toda a dor. Quero com isto dizer que não sou a menina "fraquinha", citando-te, e altamente iludida que conheceste há oito ou nove meses atrás (bolas, como é que já passou tanto tempo?!). Foram precisas muitas noites mal dormidas que se estenderam durante meses e mensagens escritas carregadas de desespero, raiva e frustração enviadas para ti que não parecia conseguir dominar por nada deste mundo, mas a verdade é que serviram para alguma coisa, sabe-se lá se pela positiva ou não.
Não é minha intenção desprezar o que tivemos, ou o que praticamente não tivemos, com estas palavras, pois toda a gente sabe o quanto infelizmente continuas a significar para mim, mas sim deixar-te ir. Isto porque, na verdade, nunca o fiz.
Apesar de ter plena consciência de que eras livre para fazeres o que quiseres com quem quiseres e agir da forma como querias, signifique isso o que significar, nunca consegui ignorar o pensamento de ter-te de volta. Sempre que via um carro verde a estacionar à minha porta ia verificar logo se não eras tu a querer voltar e voltava sempre da escola com o pressentimento de que te ia encontrar sentado no meu sofá, arrependido. Disse imensas vezes a variadas pessoas que não podia obrigar ninguém, muito mais a ti, a gostar de mim e que tinha mais que deixar-te ir. Mas nunca deixei.
Tenho plena consciência de que nunca vou ter ninguém como tu, alguém que me fizesse sentir tão bem e confortável quanto fazias. És mais do que único em todos os sentidos. Sem que te esforçasses minimamente, conseguias fazer-me sentir tão bem quanto um dia quente de Verão. Olhar-te nos olhos não era asfixiante, como me acontece com todas as outras pessoas. E tens os olhos verdejantes mais bonitos do mundo.
Há tanta coisa em ti que me faz e continuará a fazer tanta falta! Mas acontece que não posso mais ficar presa a ti, porque ambos sabemos que não voltarás. Eu tenho de ir e de deixar-te ir. Desculpa, mas já não dá mesmo mais; se desse e se ainda houvesse ponta por onde se pegar, eu ainda tentaria, mas não se verifica.
Epah do que percebi disseste que ias desistir dessa 'tema'? É verdade? Bem se não é faz com que seja, que sinceramente, já não aguento também ver-te assim como estás :c
ResponderEliminarAcho que o melhor que tens a fazer é mesmo deixa-lo ir, mas e para deixares mesmo! Vai custar um bocadinho, mas tu vais conseguir, "you're a strong independent woman" (by Isabella Swan).
ResponderEliminarP.S.: Não te esqueças que a taninha gosta muito de ti e vai estar sempre aqui para o que precisares <3
fico contente de te ver diferente, consciente de tudo o que se passou, mais forte e preparada para deixar ir. É um grande defeito humano prender-mo-nos demasiado às coisas e às pessoas, eu sou assim, mas fico tão feliz e aliviada por saber que estás forte, independente e disposta a continuar.
ResponderEliminarÉs mais valiosa que tudo isso, és a Filipa a minha idola!
resposta ao teu comentário: quando voltar digo-te se valeu a pena ;D eu ando mesmo a precisar, só a sensação já é libertadora. Barcelona te espera imaculada e perfeita no Verão. obrigada <3