quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Fearless

"Para mim, ser destemida não significa a ausência de medo. Não é não ter completamente medos. Para mim, ser destemida é ter medos. Ser destemida é ter dúvidas. Muitas delas. Para mim, ser destemida é viver apesar de todas as coisas que te assustam de morte.
Ser destemida é apaixonarmo-nos loucamente de novo, apesar se já teres sido magoada antes. Ser destemida é andar no primeiro ano do liceu aos quinze anos. Ser destemida é levantares-te e lutares pelo que queres uma e outra vez... apesar de todas as vezes que o fizeste antes não o teres conseguido.
Ser destemida é ter fé que um dia as coisas vão mudar. É ter a coragem de dizer adeus a alguém que só te tem feito sofrer, apesar de não poderes respirar sem essa pessoa. Acho que ser destemida é apaixonares-te pelo teu melhor amigo, apesar de ele estar apaixonado por outra pessoa. E quando alguém te pede desculpa demasiadas vezes em relação a coisas que nunca vão deixar de fazer, acho que é destemido deixar de acreditar nessa pessoa. É dizer-lhes: 'Não estás arrependido', e ires-te embora.
Eu acho que amar alguém apesar do que o que as pessoas possam pensar é destemido. Eu acho que permitires-te a ti própria chorar no chão da casa-de-banho é destemido. Desistir é destimido. Depois, seguir em frente e ficar bem... Isso também é destemido.

Mas não importando o que o amor te traga, tens de acreditar nele. Tens de acreditar em histórias de amor e no príncipe encantado e no felizes para sempre."

(Retirado do CD Fearless, de Taylor Swift. O que acham? A pedido da Anna, podem ver aqui o vídeo oficial da música com o mesmo nome.)

domingo, 19 de setembro de 2010

Argh!

Não odeiam quando não vos deixam sair e ficam trancados em casa tipo prisioneiros? Eu odeio. Não é nada fixe.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Speak out!

Não fiquem calados. Digam o que está na vossa cabeça e no vosso coração. Expressem-se. Gritem, chorem, falem. Não esperem pelas palavras de ninguém para fazerem o que querem fazer. Só têm uma vida, não deixem de fazer o que querem.


sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Confusão

O meu coração e a minha cabeça não têm andado muito bem... não literalmente. Isto é, ora estou super feliz, ora me apetece desatar a chorar como se não houvesse amanhã... literalmente. Não compreendo muito de normalidade, mas não me parece que esta situação seja normal.
Não posso afirmar isto com toda a certeza do mundo, mas acho que se deve ao facto de fazer demasiadas perguntas a mim mesma nos últimos tempos: O que é que eu faço aqui? Porque é que estou aqui? Porque é que não compreendo tudo o que se passa à minha volta, desde o porquê de, apesar de todos os obstáculos, é possível respirar todos os dias; é possível plantas crescerem e viverem nos solos quando são quase, desculpem a expressão, coisas... Mas como podem ser coisas se, mesmo sendo seres tão simples, fazem tanto?
E depois há a insegurança quanto ao futuro que dá comigo em doida: O mundo não vai acabar mesmo em 2012 ou perto disso, pois não? Por favor, não! Quero viver muito mais tempo. E como é que há gente que pode gostar de mim se não vejo nada de especial em mim para que seja apreciada por algum ser vivo, muito menos por humanos maravilhosos? Sim, porque eles são maravilhosos; e só lhes chamo isto porque não me vem à cabeça adjectivos melhores.
Tenho tantos motivos para ser feliz, nomeadamente ter uma mãe que muita gente gostaria de ter, à qual nem sempre dou o valor devido (ou quase nunca), um namorado mais do que perfeito (e não digam que a perfeição é uma coisa má, porque não é) que adoro e amigos insubstituíveis, e sim, sou feliz. Mas porque é que isso às vezes não é suficiente?
Não estou a fazer muito sentido, pois não?

Ok, é nestas alturas que devia lembrar-me que há criancinhas em África que desejavam ter a vida que eu tenho. E não têm.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010