quinta-feira, 31 de março de 2011

#3 What kind of person attracts you

Antes de mais, sinto que tenho de dizer que não sou uma pessoa fútil, ou algo do género. Cada pessoa tem, dentro de certos limites, uma ideia sobre o que a atrai mais em alguém; não quero que fiquem a pensar que sou uma pessoa vazia.
Ora, muitas pessoas mais próximas de mim têm a ideia que sou muito esquisita no que toca a "escolher" alguém. Eu não acho. Apenas acho que, tal como toda a gente, tenho preferências, o que não quer dizer que na altura de fazer decisões isso interesse para alguma coisa (principalmente no que diz respeito à parte física).
Fisicamente, sempre me senti atraída por morenos com o cabelo mais ou menos pela altura dos ombros. Mais depressa um moreno me chama à atenção do que alguém diferente. E olhos claros, principalmente verdes, são a minha grande perdição (talvez seja por querer continuar com a linhagem haha). Um rapaz deve ser mais alto do que eu e uns dois ou três anos mais velho, se possível. Ninguém tem de ser nenhum deus grego, mas ter um corpo aceitável, por assim dizer, também não magoa ninguém. Não, não estou a descrever ninguém em particular, se é que já estão a pensar nisso.
Gosto imenso de pessoas inteligentes, fazem-me sentir bem só por estar por perto delas. A espontaneidade e a simplicidade também me atrai bastante. Gosto de rapazes que não andem constantemente atrás de mim, seguindo cada passo que dou, mas que ainda assim mostrem interesse. Devem ter bons valores familiares e nada de machismos, que isso comigo não resulta.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Feeling good and strong today ♥

#2 How have you changed in the past 2 years?

Eu mudei muito desde há dois anos. De facto, foi nessa altura que as maiores transformações em mim começaram. Foi precisamente a partir dessa altura que comecei a crescer e a ganhar alguma maturidade (seja lá o que isso for), embora ainda esteja longe de chegar lá.
Foi aos meus 16 anos que comecei a aperceber-me que o mundo não era o lugar cor-de-rosa que pintava na minha cabeça e que, se queria ser feliz, tinha de abstrair-me do mundo real, que pouco ou nada tem para me dar. Também aprendi que, ainda assim, não podia ignorá-lo a toda a hora e que tinha de adaptar-me a ele. Penso, contudo, que isso só serviu para me tornar numa pessoa ainda mais ilusiva, porque mudanças e adaptações nunca são fáceis e eu só queria facilidade na minha vida, queria viver de forma fácil e simples. Agora, dois anos depois, começo a tentar, uma vez mais, adaptar-me, porque o mundo cor-de-rosa repleto de ilusões da mesma cor não me está a deixar viver na plenitude.
Neste últimos dois anos, tive também o conhecimento de que as pessoas nunca são como achamos que são e que é preciso muito esforço para tentar compreender nem que seja um por cento das suas cabeças e a razão que as levam a agir de certa maneira. Aprendi que talvez, só talvez, seja possível alcançar algo com alguém devido a alguma abertura por parte das duas pessoas em questão e que talvez, só talvez, dê em algo de jeito.

terça-feira, 29 de março de 2011

#1 Weird things you do when you're alone

Eis uma pergunta que temo bastante. Eu pareço uma louca quando estou sozinha. Danço e canto desalmadamente, como se não houvesse amanhã, com o Youtube aberto. Vou mudando de música (que normalmente são da autoria da Taylor Swift ou dos The Pretty Reckless) e acompanhando. Faço, no decorrer, gestos estranhos e expressões faciais ainda piores. Dou graças a Deus todos os dias por não morar num andar em que as pessoas que passam na rua consigam ver o que estou a fazer; sim, porque eu faço tudo isto de cortinas bem abertas e estores bem puxados para cima!

Desafio

Visto que ando sem muitas ideias, vou começar a fazer este desafio. Talvez comece já hoje, logo decido. Sintam-se livres para também o fazerem, se quiserem.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Sorte

Apesar de todo o negativismo que me tem atingido nos últimos tempos, o que me safa são estes dias de sorte, por assim dizer, que vão aparecendo raramente mas que, ainda assim, aparecem.
Acho que hoje tive um desempenho dentro dos limites em matemática, algumas horinhas depois ganhei dez euros numa raspadinha e, como se não bastasse, aqui estou eu agora, a devorar lentamente um iogurte grego de pêssego.
Se não fossem estas pequenas coisas de vez em quando, juro que já estava (ainda mais) maluca.

terça-feira, 22 de março de 2011

É claro que me deste com os pés, sou uma falhada. Realmente, mereces mais do que isso.

sábado, 19 de março de 2011

Sentir falta

Tenho tido overdoses de memórias. Não consigo parar que o meu cérebro me mostre continuamente a tua face em tudo o que os meus olhos vêem. Não consigo ir à escola sem me lembrar de ti a ires-me buscar depois de ter ido fazer a matrícula. Ver carros verdes a passar na rua levam-me sempre a segui-los com os olhos, para verificar se és tu. Ouvir qualquer música é asfixiante porque, de alguma maneira que nem eu percebo, relaciono-a sempre contigo. Tudo me leva a ti.
Todas estas memórias fazem-me desejar voltar a estar contigo, a caminhar contigo à noite à beira-mar e deitar-me novamente a teu lado. Oh, quanto gostava de poder voltar atrás! Iria ser suficiente para ti. Não me permitiria nem mais uma vez ser dominada pelos meus medos que, em grande parte, foram os responsáveis por quereres estar longe de mim. Nunca mais iria guardar os meus pensamentos para mim e jamais tornaria a fazer-te sentir a pessoa mais infeliz e miserável deste mundo só pela simples ideia de teres o mínimo de contacto comigo.
E vou parar mesmo de fazê-lo, isto é, tentar falar contigo. Tenho sempre a sensação de que te torno numa pessoa mais infeliz pelo simples facto de dizer-te "olá". Vou mesmo. Vou falar-te na rua se te vir, mas só isso. Não quero ser responsável pela tua infelicidade, não quero que te sintas desconfortável cada vez que procuro fazer conversa contigo; até que, se de facto não te sentisses assim terias, nem que fosse muito ocasionalmente, teriasa iniciativa de me dirigires a palavra, certo?
Adeus, adeus, adeus. Quem me dera que estivesses aqui.

O.o

Mãe: Está mesmo um dia lindo para se andar na rua!
Filipa: Pois, bem queria. Pena ter de ficar a estudar dentro de quatro paredes.
Mãe: Mas podes ir dar uma volta!
Filipa: Tenho de estudar.
Mãe: Mas vai dar uma volta por aí.
Filipa: Só se for a volta que vou dar à casa da Tânia para estudar.
Mãe: Mas então porque não vais dar uma volta? Está um dia tão bonito.
Filipa: hjdskufhdkfhjdhfjdhgkjgh eu tenho de ir estudar!

quinta-feira, 17 de março de 2011

Lost girl

Acho que nunca estive numa fase tão crítica. Já não sei o que fazer para conseguir obter um pedacinho de felicidade pura; não aquela felicidade que se sente ao comer chocolate, a observar o céu numa noite de luar ou quando se sai com grandes amigos. Não sei explicar e muito menos sei o que fazer para mudar isso. Sinto-me triste e sozinha, completamente perdida no mundo. Não sei o que fazer à minha vida, simplesmente.

quarta-feira, 16 de março de 2011

domingo, 13 de março de 2011

Deixar-te ir

Queria imenso mostrar-me o meu novo "eu". Há quase quatro meses, era uma pessoa completamente diferente de quem sou agora; nem melhor nem pior: diferente.
Acho que me modifiquei a vários níveis para corresponder a quem querias que fosse. Presumo que o que querias era o que, de certo modo, aprendi a ser: mais racional do que exteriormente emotiva e mais controlada relativamente a algumas coisas, alguém suficientemente forte para ter o privilégio de poder estar a teu lado.
Cresci muito com toda a dor. Quero com isto dizer que não sou a menina "fraquinha", citando-te, e altamente iludida que conheceste há oito ou nove meses atrás (bolas, como é que já passou tanto tempo?!). Foram precisas muitas noites mal dormidas que se estenderam durante meses e mensagens escritas carregadas de desespero, raiva e frustração enviadas para ti que não parecia conseguir dominar por nada deste mundo, mas a verdade é que serviram para alguma coisa, sabe-se lá se pela positiva ou não.
Não é minha intenção desprezar o que tivemos, ou o que praticamente não tivemos, com estas palavras, pois toda a gente sabe o quanto infelizmente continuas a significar para mim, mas sim deixar-te ir. Isto porque, na verdade, nunca o fiz.
Apesar de ter plena consciência de que eras livre para fazeres o que quiseres com quem quiseres e agir da forma como querias, signifique isso o que significar, nunca consegui ignorar o pensamento de ter-te de volta. Sempre que via um carro verde a estacionar à minha porta ia verificar logo se não eras tu a querer voltar e voltava sempre da escola com o pressentimento de que te ia encontrar sentado no meu sofá, arrependido. Disse imensas vezes a variadas pessoas que não podia obrigar ninguém, muito mais a ti, a gostar de mim e que tinha mais que deixar-te ir. Mas nunca deixei.
Tenho plena consciência de que nunca vou ter ninguém como tu, alguém que me fizesse sentir tão bem e confortável quanto fazias. És mais do que único em todos os sentidos. Sem que te esforçasses minimamente, conseguias fazer-me sentir tão bem quanto um dia quente de Verão. Olhar-te nos olhos não era asfixiante, como me acontece com todas as outras pessoas. E tens os olhos verdejantes mais bonitos do mundo.
Há tanta coisa em ti que me faz e continuará a fazer tanta falta! Mas acontece que não posso mais ficar presa a ti, porque ambos sabemos que não voltarás. Eu tenho de ir e de deixar-te ir. Desculpa, mas já não dá mesmo mais; se desse e se ainda houvesse ponta por onde se pegar, eu ainda tentaria, mas não se verifica.

Rainha Abelha

Somos duas
Uma mais uma.
Não, somos duas numa
Tu e eu, eu e tu.

A outra parte de mim
A metade poderosa e capaz de mim.
A forte e eficaz
Inabalável de uma maneira ou de outra.

És a rainha em mim.
O meu único pedaço grandioso
Brilhante e superior.
És quem sou e, ainda assim, não sou.

sábado, 12 de março de 2011

Estou a trabalhar em dois projectos secretos.

Desejem-me sorte para pelo menos um deles, que bem preciso!
Ah, e redescobri esta música, que já não ouvia à um ano ou dois. Espero que gostem dela tanto quanto eu.


quarta-feira, 9 de março de 2011

No Love

Estou à imenso tempo a olhar para o ecrã do computador sem saber ao certo o que escrever. Talvez seja melhor começar pelo início: acabei de ver o filme "He's just not that into you", e acontece que, basicamente, me foram esfregadas várias verdades na cara (tirando a parte em que no fim tudo fica bem, melhor para uns do que para outros, como fica em todos os filmes e não na vida real): nós parecemos umas baratas tontas atrás de casos impossíveis, esperamos toda a vida por príncipes encantados que não passam de elementos do sexo masculino guiados pela cabeça de baixo, pomos na única cabeça que temos que as pessoas não nos respondem porque não receberam as nossas mensagens ou os nossos telefonemas; quando, claro, estamos apenas mais iludidas do que... nem eu sei bem do que o quê.
A verdade é que não importa quantas vezes somos beijadas com ternura ou quantas vezes alguém nos agradece por termos entrado na sua vida, pois acaba sempre dê por onde der. De um momento para o outro, deixamos de ter qualquer significado (se é que alguma vez tivemos) e começamos a questionar-nos a toda a hora no que é que errámos e como é que é possível alguém, nomeadamente os homens, avançarem tão depressa ao ponto de se esquecerem que coisas aconteceram e que, de facto, existimos.
Os "Amor, vamos durar para sempre" e os "És a melhor coisa que me aconteceu em muito tempo" são substituídos pelos "Não dá, tenho de estudar" e pelos "Preciso de espaço, ok?" mais depressa do que um estalar de dedos. Sabem que mais? Deixem-se de tretas! Deixem de pôr coisas na cabeça das pessoas se a vossa intenção é dar umas voltas para queimar tempo.
O amor nunca me deu nada, só tirou. Portanto, desisto dele.

terça-feira, 8 de março de 2011

Coisas e mais coisas


Este selinho foi-me oferecido pela Sara. Obrigada! Pelo que percebi, é suposto nomear sete coisas que adoro e passar a três blogs. Passo o desafios aos blogs "Baunilha e Chocolate", "The Storytales Of a Cool Gang", "This is home" e a todos os outros que quiserem fazê-lo. Aqui vai:

1. Vestidos;
2. Livros;
3. Peónias;
4. Os melhores amigos e mais alguns;
5. Maquilhagem;
6. Conversas inteligentes;
7. Chocolate.

Hoje foi um dia diferente. Carnaval e tal, disfarces e coisas do género. Almocei com uma das minhas melhores amigas, que cozinhou um almoço fenomenal para nós. Vejam por vocês próprios (sim, a qualidade não é a melhor, mas é assim que resultam as fotos tiradas com o meu telemóvel).

Para além de Carnaval, foi também o Dia da Mulher, dia aquele que, de facto, não me diz nada. Não tenho propriamente alguém que me ofereça peónias ou sequer um beijo na testa. É provavelmente daí que agora, ao final do dia, estou a sentir uma certa instabilidade, um estado de nostalgia relativamente ao passado e a comparar o mesmo com o presente.
Ok, quem estou a querer enganar? Estou assim há já alguns dias, com pesadelos e gritos interiores.
Mas, ainda assim, não me sinto capaz de derramar uma única lágrima, o que me leva a sentir algo orgulhosa de mim mesma e, portanto, minimamente bem relativamente a mim própria.
Resta-me deixar-vos com os meus votos de boa continuação de Carnaval e Dia da Mulher!

quinta-feira, 3 de março de 2011

Alter-ego

Acho que toda a gente, assim como eu, tem um alter-ego, aquela personalidade que ostenta a nossa parte mais superior que muitas vezes, ou mesmo nunca, expressamos.
Se tivesse realmente de expor o meu, dar-lhe-ia um nome: Blair Waldorf, personagem da série Gossip Girl interpretada pela fabulosa Leighton Meester, pela qual sou viciada ao ponto de ficar a semana toda à espera do dia em que vai sair um novo episódio.
Ela é simplesmente forte de espírito e controla-se a si mesma bastante bem. Já para não dizer que qualquer rapariga deste mundo gostaria de ser vestir como ela, calçar como ela, ter a capacidade de basicamente conseguir ter tudo o que quer e, claro, toda a gente neste mundo gostaria de ter metade do que ela tem na carteira.
Tantas vezes a vi a fracassar e, ainda assim, levantar a cabeça e a levar o melhor de cada situação. Mesmo perdendo as pessoas que mais ama (a.k.a. Chuck Bass), segue em frente dando um grande estalo a quem merece e mantendo-se-se forte e de cabeça erguida, tantas vezes com o coração desfeito.
Ela faz aquilo que tantas vezes gostaria de fazer e, ainda mais, que não tenho força para fazer. Esta frase vai sooar bastante infantil, mas um dia gostava mesmo de ser igualmente indepentente e interiormente forte.
E qual (ou como) é o vosso alter-ego?