domingo, 31 de outubro de 2010

Dia das bruxas + Fallen + Jabber


Feliz dia das bruxas! É dia de sair à rua e aterrorizar. Ou dia de comer um chupa-chupa perto das onze da manhã que era destinado a quem viesse pedir o famoso doce ou partida e de ouvir The Pretty Reckless como se não houvesse amanhã.
Têm alguma tradição para este dia? Sei que a divulgação do dia das bruxas em Portugal não é a melhor, visto que a tradição não é portuguesa, mas, ainda assim, costumam sair à rua mascarados e pedir doces por aí, ou algo do género? Eu, quando era mais nova, andava a pedir doces com uma amiga minha que já não vejo aos anos, a Débora (ainda ontem vi uma foto dela), e até chegaram a dar-nos pipocas... Um pouco estranho.
Ontem foi um bom dia. A Anna veio cá jantar e tivémos a feliz (e triste lol) ideia de pegar no dicionário e inventar frases em bom português e os resultados foram os seguintes:
"Perscrutei-a com o olhar, de soslaio, envergando um sorriso folgazão. Ela ostentava uma bicanca à francesa que lhe dava um ar de uma pessoa zaruca" e "Em nome da Lua, vou-te saponificar".
Alguém se atreve a tentar traduzir as frases para português corrente? Ora, aqui fica o desafio.
Mais... Ah, já sei! Já vos aconteceu comprarem um livro em inglês porque estão fartos de esperar pela tradução e, praticamente logo a seguir, sai a tradução? Está sempre a acontecer-me e aconteceu-me. De novo. E irrita. Esperei imenso tempo para que o livro Fallen saísse em português, até que desisti e comprei-o na Fnac em idioma inglês. Mas é que irrita mesmo. Nunca mais vou comprar livros em inglês a menos que sejam sequelas de livros que já tenha nesse idioma (é sagrado não estragar uma colecção). E ponto final.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Super random jabber

Melhor frase da semana (ou de sempre):
Carlos: "O rapaz português é na sua base feio...".

Hum... não se tem passado nada de especial ultimamente; ou, melhor, tem, mas não quero falar disso aqui (cheers à vida privada). A minha cabeça não tem andado tão bem ultimamente quanto desejo que andasse, tenho tido vontade de chorar todos os dias (e muitas vezes até passa disso), mas tudo se resolve com alguma paciência. Não sou uma pessoa muito paciente, mas, de forma geral, passo a ser tudo e mais alguma coisa quando é mesmo preciso. Isso é bom, certo? Exceptuando que não consigo simplesmente desligar a minha cabeça e abstrair-me; essa capacidade, espero, ainda estará para vir.
Preciso de concentrar-me no que gosto, no que amo, no que quero e no que me é importante.
As coisas vão acalmar quando tirar um tempo para mim própria e fizer uma pequena introspecção.
Mas provavelmente estou a exagerar. Exagero sempre. Faz parte de mim. É daquelas coisas que já viriam no meu manual de instruções, se o tivesse: "Atenção, a Filipa tende a ser um pouco dramática; ou muito". Mas who cares?
O pior é que levo pessoas atrás da minha confusão que não têm nada a ver com o que se passa e que, graças a Deus, têm paciência para me aturar (obrigada, Anna e Tânia J., vocês sabem que também estou aqui para vocês; e obrigada também ao Mid por se revelar tão bom ouvinte).
Por falar em Deus, amanhã vou para Fátima. Regresso no dia a seguir, e vai fazer-me bem. Se forem pessoas religiosas e já tiverem ido lá, provavelmente já repararam que há algo no ar que nos reconforta, que paira nos nossos ombros e que nos acalma. Ou sou só eu que o sinto? De qualquer maneira, penso que vai ser bom, uma distracção é sempre uma distracção.
Terça-feira tenho teste de Matemática A. Espero que corra bem. Tem de correr bem. Quero acabar esta disciplina o mais rapidamente possível. Tenho-me esforçado para manter uma atitude positiva quanto à repetição de Matemática A, mas faz-me sentir tão sozinha e tão triste que só quero que acabe o mais rapidamente possível.
Viagens. Estou deveras arrependida por ter marcado viagem para Amesterdão em Dezembro. Precisava dessa semana para me fazer à vida, coisa que assim vejo mais condicionada. Já para não falar do tempo que vai lá estar nessa altura. Se o tempo ao menos valesse a pena, talvez a viagem valesse também a pena de alguma forma. Mas não. Vai ser só uma semana de frio intenso com uma pessoa que não conheço. Note-se que vou perder um dia que é importante por duas razões (que não vou mencionar aqui, desculpem). Mas podia ser pior, certo? Ou não. Ou sim. De novo, who cares?



Deixo-vos uma música que ultimamente tenho ouvido com bastante frequência, apesar de não gostar muito de ambos os intérpretes. Mas lá pela rosa ter sido plantada por alguém que não gostamos, continua a cheirar maravilhosamente, não é?

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Relações

Já há algum tempo (praticamente desde que criei este blog) queria falar deste tópico, mas a verdade é que ainda não tinha arranjado paciência suficiente para escrever sobre ele, se é que agora tenho alguma réstia dela. E ainda nem sei por onde começar.

Acho que hoje em dia o amor está diferente. Só resta saber se isso é bom ou mau; na verdade acho que nenhum dos lados ganha. É possível uma coisa mudar sem se tornar pior ou melhor?

O amor tornou-se mais físico, o que pode ser bom. Afinal, há algo melhor do que o calor humano? Mas trata-se mesmo de amor ou é simplesmente luxúria ou algo parecido?

Todos os dias me pergunto porque é que miúdas com idade para perder tazos perdem a virgindade, ou porque miúdas de treze, catorze anos e afim aparecem grávidas em cada. Não consigo entender que raio se passa com o mundo em que vivemos.

Note-se que quando digo que o amor se tornou mais físico não estou a falar unicamente na vertente sexual: as pessoas expressam muito mais do que antigamente. E isso só é bom. Podemos beijar as pessoas que amamos, dar-lhes um abraço tão forte cuja veracidade ninguém pode contestar. Podemos, verdadeiramente, dançar no meio da rua com a pessoa que amamos; e quem é que quer saber se há música ou não?

Mas o número de divórcios e de separações continua a aumentar. As pessoas, a meu ver, esqueceram-se do quanto é bom amar alguém, da sensação de chegar a casa e pensar que aquele foi o melhor dia das suas vidas, acrescentando à enorme lista de melhores dias das suas vidas mais um dia, só porque puderam olhar nos olhos de da pessoa que amam e dizer-lhes o quanto gostam delas e o quanto querem que elas permaneçam junto a si. A liberdade de amar está tão banalizada que já ninguém quer saber (quem me dera que o termo inglês “no one gives a shit” também houvesse em português, para que pudesse dizê-la aqui e agora, porque é mesmo isso que quero dizer).

Por todas aquelas pessoas que antigamente tiveram casamentos arranjados e paixões igualmente falsas e que, por isso, desperdiçaram uma vida inteira a fingir a sua felicidade, devemos ser felizes.

A vida é dura, mas não se deixem levar por isso. Os dias de hoje obrigam-nos a esperar pelas ocasiões certas para podermos fazer o que queremos: o stress dá cabo de muitas relações, mas alguma paciência para compreender as inseguranças dos parceiros e algum conforto muda tudo. Também há a questão do tempo, mas com algum esforço e, sim, muita vontade, manter relacionamentos é possível se ambas as partes se interessarem por isso (Ok... estou a falar dos outros ou de mim mesma? Moving on...).


Apaixonem-se e sejam felizes para sempre ♥

domingo, 10 de outubro de 2010

18º Aniversário

Ontem foi o meu 18º aniversário. E foi, provavelmente, o melhor aniversário que tive até hoje por várias razões: estava tudo perfeito e quase todas as pessoas que queria que estivessem presentes vieram passar algum tempo comigo. Para além de que foi o primeiro ano em tive realmente a pessoa que sempre desejei a meu lado.
Ainda há bastante pouco tempo, sentia-me completamente perdida. Agora, sinto que me encontrei. Sinto-me agradecida por tudo o que tenho, e tenho tanto. Tenho uma mãe a quem dou tão pouco valor, amigos que estão sempre prontos a estar comigo quando grito e pontapeio coisas, um namorado que se encaixa tão bem a mim. Tenho tanto! Sou tão sortuda! Sou tão feliz!
Ainda ontem, depois de sair depois da festa, ao voltar para casa, pensei tantas vezes que dou tanta importância a coisas que nunca me vão valer de nada: os sapatos de salto alto que nunca uso porque me magoam os pés, a maquilhagem que uso todos os dias só para me sentir menos imperfeita, os dois guarda-fatos com roupa que daqui a uns anos já estará estragada. Perco tantas coisas e tanto tempo preciso com isso. Devia concentrar-me em mostrar às pessoas o quanto gosto delas e o quanto elas mudam a minha vida todos os dias, fazendo de mim quem sou. e tornando-se tão ou ainda mais especiais para mim do que eu própria. Vou tentar começar a fazê-lo. Afinal, quem sabe o tempo que nos resta para fazermos isso por nós e pelos outros? (Note-se que a minha atitude cor-de-rosa em relação à vida não vai mudar: vou continuar a usar maquilhagem e a vestir vestidos; apenas vou tentar dar mais importância a coisas de maior relevância.)
Não quero parecer uma mulher com crise de meia-idade, mas à medida que me torno mais velha venho a verificar que há coisas mais importantes do que parecer bonita ou boa ou o que quer que se assemelhe a isso aos olhos dos outros.
Raios, quem és tu e o que é que fizeste à Filipa?
Continuando, estou tão feliz!

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Sem comentários.

Vou fazer 18 anos no sábado e só quatro pessoas é que vêm à discoteca comigo depois do lanche ajantarado cá de casa. Vai ser horrível. Vai ser o pior dia da minha vida (um dos piores, quero eu dizer, aquele era o meu lado Drama Queen a falar, mas lá que vai ser um desastre é verdade).

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Não! Não, por favor não!


Aposto que não sou a única a desejar, nem que seja só de vez em quando, ser rica. Principalmente quando queremos ter um cartão de crédito de valor ilimitado que nos permitisse comprar online tudo o que nos apetecesse.
Acontece-se que hoje estou num desses dias. E tudo porque decidi ver quanto custava um bilhete na plateia em pé para o concerto da Shakira que terá lugar no Pavilhão Atlântico já no dia 21 de do próximo mês. Às tantas, estava no site na cantora de country Taylor Swift e encontrei um CD versão Platinum autografado por ela. E dizem que não são fotocópias. Quero!
Nem peço um cartão de crédito de valor ilimitado. Um que desse para 35 dólares mais custos de porte de envio chegava... Não estou a pedir muito. :(
E faço 18 anos em menos de uma semana! Se ainda estiverem indecisos quanto à minha prenda...

Disclaimer (05/10/2010): Eu não estou a pedir prendas a ninguém, só para que saibam. A última frase não passou de uma brincadeira e o resto do texto era só um pequeno desabafo, ok?