segunda-feira, 17 de outubro de 2011

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Faculdade

Sim, pessoas, sei que tenho estado mais do que muito ausente, mas a verdade é que tenho razões para isso.
Simplesmente, não tenho tempo nem paciência. Acontece que entrei para a faculdade na segunda fase, o que faz com que tenha muito menos tempo do que aqueles que simplesmente estão no ensino superior; estar aulas e aulas atrasada não é bom em situação nenhuma, muito menos quando não se conhece ninguém e se tem professores que pensam que sempre tivemos aulas de Anatomia e Bioquímica na vida e que cada vez que vão explicar algo dizem: "Ah e tal, mas vocês já sabem isto tudo, já deram isto". Bem... não demos.
Talvez na terceira fase de candidaturas consiga algo melhor do que isto... ou não. Vamos ver se não me esqueço de me candidatar antes das candidaturas acabem, se bem que duvido que mudasse algo, visto que na segunda fase só abriram quatro vagas na minha primeira opção.
E vocês, entraram na faculdade, ainda estão no (agora acho maravilhoso) ensino secundário? Vão recorrer à terceira fase de candidaturas?
O bom de estar aqui, apesar de começar seriamente a desesperar com o meu curso, que tem um monte de cadeiras que não interessam nada para a nossa formação profissional, é que tenho o meu namorado mesmo na faculdade ao lado, e é sempre bom tê-lo por perto, claro; para além de que é bastante melhor partilhar um almoço de sandes com o namorado do que comer na (super hiper mega minúscula) cantina da minha escola a um canto sem ninguém conhecido.
Uma pequena observação: agora estou a invadir a faculdade do meu namorado enquanto ele não sai da aula e tenho um medo de morte por ser descoberta (toda a gente aqui está a utilizar estes computadores para estudar enquanto eu estou aqui na boa vida. Dependendo da vossa definição de boa, claro, porque ter um professor de Anatomia que faz questão de não esconder os seus sentimentos relativamente ao nosso grau de inteligência, que por acaso ele pensa ser o mais básico de todos - se fosse matemática e houvesse números negativos eram esses que ele nos atribuiria na sua escala) é tudo menos ter boa vida. Acreditem.
A única coisa que gostava que não tivesse de mudar na terceira fase, se entrasse claro, seriam os almoços ao lado do meu mais do que tudo, que por acaso nunca mais parece sair da aula (amorrrr, eu sei que não é tua culpa, não te estou a culpar!), e das nossas viagens de comboio até casa.
Mas, vá, desejem-me sorte para a terceira fase e que tudo corra pelo melhor.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Olá, pessoas? Como vão? Por aqui, acho que perdi os óculos. Não estão na minha casa nem na do meu namorado, o que não é nada bom. Nestes momentos, há que dar graças a Deus porque não ser míope, pois nesse caso seria bem pior.
Gostaria que relessem este post, pois acrescentei um disclaimer que poderá deixar alguns mais informados. Claro, só o fazem se quiserem.
Também gostaria de pedir desculpa por ultimamente não ter feito posts de tamanhos como estes ou estes, mas a realidade é que não tenho andado com disposição, ou energia diga-se de passagem, para tal. Espero que compreendam. Espero voltar a escrever decentemente em breve.

sábado, 10 de setembro de 2011

Sou tão interesseira que...

... até já discuti com o meu namorado por ele me ter pago uma garrafa de água daquelas pequenas. Pergunto-me que nome se dá a quem casa por dinheiro ou recebe favores em troca de sexo. Realmente, há coisas engraçadas e, de facto, nota-se a milhas que sou tão interesseira ao ponto de meter nojo!

Disclaimer 21/09 - Há um ou dois dias estava a falar com o meu namorado e ele disse-me que este post estava um pouco mal explicado e, de facto, agora que o leio de novo, está. Não quero que pensem que foi ele quem me acusou de alguma coisa, porque não foi. A crítica veio de um bando de miúdas que pensam que sabem tudo sobre mim, mas que, na realidade, não sabem nada sobre nada; muito menos sobre mim. Portanto, não fiquem, por favor, com ideias erradas.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Grettings from Portimão

Era só para fazer um pouco de inveja ;)
Quando voltar a casa volto aos posts de jeito e respondo aos comentários.
Beijinhos!

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Uma pequena observação:

Acho imensa graça àquelas pessoas que chamam ao acto de copular "pôr".

domingo, 10 de julho de 2011

Coisas do passado

Há dias que tenciono falar de algumas coisas aqui, mas não tenho sabia como abordá-las. E ainda não sei, mas sinto que preciso de fazê-lo, preciso de deitá-las cá para fora.
Tive uma conversa com alguém bastante importante para mim sobre o passado, sobre o quanto nos afecta para sempre.
Durante a minha infância passei por uma situação bastante complicada que se vê cada vez mais: o meu pai saiu de casa, sem dizer nada a ninguém. Simplesmente desapareceu durante uns dois ou três anos do mapa, como se tivesse morrido. Mas não morreu, apenas abandonou a família. Pegou nas malas e, simplesmente, foi-se embora, como se o que estivesse a fazer não afectasse ninguém.
A verdade é que as coisas que muita gente faz que julga serem insignificantes não o são. Antes pelo contrário: deixam feridas que, com o tempo, em vez de desaparecerem, deixam marcas que ficam para sempre e que vão influenciar a forma como as outras pessoas vivem as suas vidas.
Eu sou o exemplo disso: tenho medo de ser abandonada todos os dias, não me sinto suficientemente boa para ninguém, mesmo quando me asseguram do contrário tenho medo. Todas as marcas que ficaram de feridas com mais de dez anos, quase onze, fazem de mim a pessoa que chora a ver o The Last Song e que, apesar de tudo estar mais estável agora, continua a invejar aqueles casais que estão juntos há dois, quatro, dez anos, por recear nunca chegar a ter algo tão dourador pelo simples facto de não prestar para ninguém, de ter medo de estragar as pessoas só por estar ao pé delas.
Acho que nunca disse isto a ninguém, mas às vezes sinto um aperto no peito ao ver aquelas famílias grandes e felizes, a quem nada parece faltar. É só sorrisos e férias em família e segurança e felicidade. Penso em mim, na família que tenho e que provavelmente nunca terei nada assim. Penso nas vezes em que deveria ter-me sentado à mesa com os meus pais e com o meu irmão e não o fiz, porque uma dessas pessoas faltava. Penso em como nunca fui de férias para lado nenhum com eles. Lembro-me da minha mãe sozinha com dois filhos para alimentar e apoiar, lembro-me do meu medo de acabar como ela (ou pior ainda). Desejo um dia ter o que nunca tive.
É por isso que tento ser a melhor pessoa que posso sempre que consigo. Tudo deixa marcas, e não quero ser responsável por deixar marcas em ninguém.
E este foi o desabafo.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Olá, sou a Filipa e estou viva!

Passa-se exactamente o que está exposto no título: estou viva; isto porque provavelmente já haviam pessoas a perguntar-se se o meu coração ainda estaria a bater, visto que nunca mais pus aqui os pés. Mas, bem, atribuam as culpas aos senhores do GAVE, que insistem em fazer-me passar horas na explicação e, quando não estou lá, afundada nos meus livros e resumos.
Vá, e tenho de admitir: aproveito às vezes para ver um pouco de Bones. Se bem que só têm passado episódios repetidos que já vi umas cinquenta vezes, mas aparentemente não me canso.
Relativamente a séries, estou a pensar começar a ver Pretty Little Liars nos meus pedacinhos de tempo livre. Alguém já viu? Se sim, recomendam?

domingo, 5 de junho de 2011


É nestas alturas que sei que é preciso pôr um travãozinho em mim mesma.

(Uma pequena observação relativamente às eleições: estamos todos fodidos. E quem me conhece sabe que não costumo dizer asneiras.)

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Pois é...!


A surpresa que ele me fez. E mais não digo que é particular!

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Atelphobia

Sou sincera: não estou habituada a que gostem de mim. Não estou habituada a ser suficiente para alguém, compreendem? E quando alguém me diz que se sente dessa forma e que de facto significo mais do que nada, tendo a desenvolver inseguranças. Não ter a personalidade perfeita e o melhor aspecto, por exemplo. Sem me querer alargar muito, morro de medo de não ser suficiente inteligente para estar com essa pessoa e que o meu temperamento venha ao de cima e que estrague tudo. Medo de voltar a ser rejeitada.
Mas estou a tentar não ser dominada por esse medo. Vamos ver no que dá.

Update (22.43h): Para os que não entenderam, quando disse "mais do que nada" não queria dizer "abaixo de nada", mas sim "alguma coisa". Só para esclarecer.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Intermédios + Patriotismo + Aniversários

Já estava com saudades do meu blog!
Acho que devo estar prestes a ficar com um esgotamento nervoso: matemática, matemática, matemática, matemática, biologia, matemática, matemática, geologia, matemática, matemática. Entendem a ideia?
Pois bem, o meu teste intermédio de Matemática A foi hoje. Ainda me pergunto porque me esforço, sinceramente. Não correu super mal, mas bem também não correu.
Acho que nunca compreenderei como é que ainda se fala de patriotismo neste país. Digam o que quiserem, se temos alguns direitos é por sermos cidadãos europeus e não portugueses. Não é por estarmos em Portugal que as raparigas podem vestir saias curtas e andar sozinhas na rua, nem é por termos liberdade de expressão e opções de vida mais apelativas do que em certos lugares deste planeta teríamos: é por sermos europeus, ocidentais, como lhes quiserem chamar.
Apesar de achar que ter orgulho por se nascer num determinado país é ridículo (como já expliquei aqui), a verdade é que tal seria muito mais compreensível se realmente esse determinado país, neste caso a ocidental praia lusitana (como diria Camões), fizesse o oposto daquilo que faz todos os dias.
Os testes intermédios fazem-me pensar nisso. Querem que tenha um gosto insaciável por este pedaço da Península Ibérica quando tudo o que este sítio me dá, nomeadamente o Ministério da Educação) é... absolutamente nada? Dão-me testes para fazer para simplesmente facilitarem o meu chumbo (de novo) e, ainda por cima, é opcional para as escolas, que podem escolher facilitar o chumbo a alguns! Ridículo.
Mudando de assunto, todos sabem que Maio é o mês dos aniversários, visto que aí 99% (exagero altamente excessivo) da população nasceu nesta altura. Na minha vida, os mais importantes são o da minha mãe, a dia 23, e da Anna, a dia 21. Para a minha mãe, fiz-lhe um manjar dos deuses para o jantar e a Anna teve uma festa em sua casa com direito a cupcakes e tudo!

(Comi o azul e cor-de-rosa, hehe)

sábado, 21 de maio de 2011

Ontem...

Acordei com vontade de comer comida chinesa, provavelmente pelo facto de saber que o meu desejo ia ser concretizado ao jantar. Esqueci-me foi de tirar fotos à comida para pôr aqui, mas fica para a próxima. E depois fui dançar e foi muito fixe (tirando a parte em que as pessoas demoraram mais do que muito a aparecer na discoteca)!

quarta-feira, 18 de maio de 2011

É assim:

Se alguma vez insultarem alguém, directa ou indirectamente, não se ridicularizem e, em vez disso, tentem que o vosso insulto não se vire contra vocês. O que quero dizer com isto é que, quando insultam as pessoas, principalmente quando não as conhecem, é de bom tom serem melhores do que elas nesse sentido, para que as vossas palavras tenham alguma credibilidade e para que os outros não vos façam parecer pequeninos/as.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Quero ter uma pessoa (romanticamente falando) ao pé de mim que me complete. Alguém que não lige ao que não tenho mas sim àquilo que tenho e posso dar. Alguém que não precise das minhas palavras para saber que estou a precisar de alguma atenção. Uma pessoa que não se sinta totalmente derrotada quando o meu terrível temperamento vier ao de cima. Um único rapaz que não ache estranho ver-me de saltos altos e de lábios vermelhos. E que, no meio disto tudo, goste de mim. É pedir muito?

sábado, 14 de maio de 2011

Séries + Técnicas + Comida + Razões

Eu sei que provavelmente 99,9 por cento das pessoas que vão ler isto estão-se não querem saber do que vou dizer a seguir, mas é mesmo algo que tenho de dizer: a segunda temporada do Vampire Diaries acabou há dois dias e estou bastante chateada, porque nem sei se vai haver continuação; como se não bastasse, falta um episódio para que o Gossip Girl acabe e tenho quase a certeza que não vai acabar como quero, porque a única forma de tal acontecer seria terminar com a séria de vez, o que aparentemente não vai acontecer porque haverá, pelo menos, mais um temporada - mas devia estar feliz por ter mais aproximadamente vinte e tal episódios para ver, certo? Bem, vamos ver no que vai dar.
Alunos de Biologia, tenho umas técnicas que vos podem ser úteis para se lembrarem de algumas coisas básicas a meio de provas que encontrei junto aos meus apontamentos do ano passado durante o meu estudo. Aqui estão:

"Perto da meta a Ana telefonou"
Profase - Metafase - Anafase - Telofase

"O rei Filipe comeu o ovo, ficou gordo e estúpido"
Reino - Filo - Classe - Ordem - Família - Género - Espécie

Espero que vos ajude nalguma coisa.
Bem, vocês não têm noção disso, mas sempre que cozinho divirto-me imenso a tirar fotos à comida. Como na maioria das vezes a minha comida fica parecer um albino em África, acabo por não as colocar aqui, mas hoje, apesar de o meu jantar não ter ficado esteticamente bonito, ficou decerto saboroso. Ora vejam (por favor, ignorem a falta de qualidade da imagem):

Adiante... Há umas semanas atrás uma pessoa queixou-se da falta dos meus posts enormes repletos de... será emoção a palavra certa? Bem, antes de mais, há duas razões principais para a extinção deste elemento aqui no blog: falta de tempo e falta de utilidade.
Ando a estudar que nem uma louca para os exames nacionais, e ainda assim tenho quase a certeza que não vou conseguir notas suficientes para entrar em qualquer universidade. Como se tal não fosse suficiente, descobri algo muito importante: os nossos problemas tornam-se bastante maiores quando o mundo está a ver-nos cair perante esses mesmos problemas. Para além de estar melhor, é inútil exteriorizar sentimentos que, apesar de tanto tempo depois, ainda me incomodam profundamente. Não me arrependo de nada do que disse aqui, pois foi a melhor forma de lidar com as minhas questões pessoais durante muito tempo, mas sinto que agora devo guardá-las até ser capaz de lhes ser indiferente.
Mas estão a passar-se muitas coisas, algumas delas boas, na minha vida. E talvez fale delas em breve. Depende das movimentações das pessoas à minha volta. Talvez, só talvez, possam entender o que quero dizer dentro de pouco tempo.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Monte dos Vendavais II

"Oh! Cathy! Oh, minha vida! Como posso eu suportar esta dor? — foram as primeiras palavras que proferiu, num tom onde não realçava o desejo de mascarar o desespero.
(...)
— Gostava de poder abraçar-te até morrermos os dois! — prosseguiu ela, amargamente. — Não importa o que sofresses. Não me preocupo com os teus sofrimentos! Porque não hás-de tu sofrer, se eu sofro tanto? Será que vais esquecer-me? E ficares muito contente quando estiver debaixo da terra? E, daqui a vinte anos, dirás junto à minha sepultura: «Aqui jaz Catherine Earnshaw. Amei-a há muitos anos e perdê-la dilacerou-me o coração; mas tudo isso são coisas do passado...»
— Não me tortures até eu ficar louco como tu! — gritou ele, libertando-se, rangendo os dentes de raiva.
(...)
— Mostraste-me agora o quão cruel tens sido. Cruel e falsa! Porque me desprezaste, Cathy? Por que traíste o teu próprio coração? Não tenho sequer uma palavra de conforto para te dar. Tu mereces tudo aquilo por que estás a passar. Mataste-te a ti própria. Sim, podes beijar-me e chorar quanto quiseres. Arrancar-me beijos e lágrimas. Mas eles queimar-te-ão e serás amaldiçoada. Se me amavas, por que me deixaste? Com que direito? Responde-me! (...) Pois não foi miséria, nem a degradação, nem a morte, nem algo que Deus ou Satanás pudessem enviar, que nos separou. Foste tu, de livre vontade, que o fizeste. Não fui eu que te despedacei o coração, foste tu própria. E, ao despedaçares o teu, despedaçaste o meu também. Tanto pior que sou forte e saudável. Se eu desejo continuar a viver? Que vida levarei quando... Oh! Meu Deus! Gostarias tu de viver com a alma na sepultura?"
- Emily Brontë

Pior teste de matemática de sempre.

Mesmo.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Insónias e Ratos

Ando a passar-me da cabeça. Não sei se é por estar atulhada de testes ou se por os exames se estão a aproximar (sim, é possível ser devido a ambos), mas não durmo decentemente há dias. Nunca fui de dormir muito, mas dormir duas ou três horas por dia é muito pouco até para mim, ao ponto de tomar comprimidos da minha mãe ter de ser, a certo ponto, obrigatório porque de outro modo rebento de stress.
À parte disso e apesar da minha falta de sono me andar a afectar a minha capacidade de concentração, acho que tenho feito um bom trabalho e tenho estudado imenso. Acho que estou num bom caminho.
Uma curiosidade: hoje levantei-me super cedo para ir para o meu teste de matemática... para nada! A escola estava fechada pelo delegado de saúde devido a uma infestação de ratos. Pelo que parece, juntaram-se todos para uma grande festa esta noite, e não se sabe quanto tempo demorará até que sejam todos convidados a sair, pelo que a minha escola estará fechada indefinidamente.
Basicamente: estava super confiante quando saí de casa, e toda a gente sabe que a confiança se dissipa ao fim de um tempo; principalmente se este for indefinido. Estou chateada!

sábado, 30 de abril de 2011

William e Kate

Bem, parece-me que a blogosfera está cheia de coisas relacionadas com o casamento real e que já vou um pouco tarde.
Sinceramente não tempo muito a dizer relativamente ao assunto: apenas que gostei imenso do casamento. Eles parecem muito apaixonados.Adorei, adorei, adorei o vestido da Kate. E adorei saber todos os pormenores da história do casal (como se conheceram, que já viviam juntos há algum tempo, etc.). Já sabem como sou quando há histórias de amor pelo meio!

domingo, 24 de abril de 2011

Uma conversa interessantíssima!

Filipa: Sabias que o Ian Somerhalder tem 31 anos? Aliás, 32?!
Anna: Pensavas que tinha quantos?
F: Sei lá, uns 25.
A: Isso é a tua cabeça a fazer filmes para teres idade decente para teres coisas com ele... mas não!
F: Fogo... mas não interessa. É bom à mesma. Totalmente comestível!
A: Ninguém disse que interessava!
F: Bolas... super bangable!

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Haha

Hoje tive um sonho imensamente estranho. Só me lembro que a época não era actual (embora estivesse a vestir calças, vai-se lá saber porquê) e que o Ian Somerhalder estava presente e loucamente apaixonado por mim (e foi precisamente nesta parte que me apercebi que se tratava mesmo dum sonho). Mas enfim... uma rapariga pode sonhar.


quarta-feira, 20 de abril de 2011

Carne

Filipa: Estou farta de carne. Não sabes cozinhar mais nada?
Mãe: Realmente já não faço peixe há algum tempo. Tenho de fazer.
F: Não me referia a peixe. Estou farta de comer animais.
M: Outra vez essa paranóia? Já está na altura de parares com isso.
F: Prefiro ser paranóica do que assassinar animais e andar aí todos os dias como se nada fosse.

domingo, 17 de abril de 2011

Monte dos Vendavais

"O teu sangue-frio não consegue ficar febril; corre-te nas veias água gelada, mas nas minhas está o sangue a ferver, e ver tanta frieza à minha frente deixa-me desvairada" - Emily Brontë

Gossip Girl

Faltam 4 episódios para que o Gossip Girl acabe. Estou triste!

sábado, 16 de abril de 2011

Mensagem

O meu melhor amigo ficou encantado com a seguinte mensagem que lhe mandei à uns dias, pelo que ainda não parou de a citar: "... És o meu melhor amigo, nunca ninguém será suficientemente bom para ti aos meus olhos...". Diz que o marcou imenso, e fiquei contente por saber isso!

#19 Something that never fails to make you feel better + Exames + Comentários

Quanto ao desafio de hoje, acho que a resposta vai ser igual para toda a gente que faz este desafio: saídas com amigos e, claro, o melhor amigo das mulheres a.ka. o belo do chocolate (e não, não são os diamantes, se bem que aposto que também me fariam sentir melhor em situações menos boas).
Peço desculpa aos meus seguidores por nos últimos tempos não andar a escrever nada de interessante, mas aproxima-se a época de exames e tenho de ter positiva a pelo menos dois dos que vou fazer (de preferência alta, porque não é assim tão fácil entrar em cursos de saúde altamente lotados). Espero que compreendam.
Vou voltar a falar de um assunto que já tinha mencionado há uns quantos posts atrás: comentários anónimos. Voltaram-se a repetir, portanto, tive de moderá-los. Com isto, os comentários anónimos já não são permitidos e qualquer opinião vossa será sujeita a um processo de aprovação da minha parte. Peço desculpa àqueles que não têm outra maneira de comentar aqui, mas tem de ser.
Sou a favor da liberdade de expressão e de opiniões livres, mas há que mostrar a cara quando se dizem coisas impróprias e, ainda mais, se o objectivo é ainda assim manterem a sua integridade ética. Para além de que pessoas odiosas (que até tenho uma ideia de quem são) não são bem-vindas a este espaço.
Ah, em resposta ao dito comentário: a música que eu oiço só me diz respeito a mim. Decidi partilhá-la aqui, é verdade, mas só ouve quem quer. E só é da minha conta se deprimo ou não; deviam preocupar-se mais com as figuras deprimentes que fazem ao esconderem as vossas caras com comentários de MERDA (que ilustram muito provavelmente o igual nível estético das vossas caras).

sexta-feira, 15 de abril de 2011

#18 Disrespecting parents

Não entendo o desafio de hoje, portanto vou passar à frente...

quinta-feira, 14 de abril de 2011

#17 Things that make you scared

Não entrar para o curso de enfermagem e não ser suficientemente boa em certas coisas. Ah, e aranhas!

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Eu tinha mesmo de escrever isto aqui!

Guy: Wanna hear a joke about my d*ck? Nevermind, It's too long.
Girl: Wanna hear a joke about my vagina? Nevermind, You'll never get it.

#16 3 Things you are proud about your personality + Stuff

Depende de qual estiverem a falar. Ora, neste momento não tenho orgulho em nada, mas a verdade é que a personalidade que agora possuo não é, de facto, a minha. Ando apenas a passar uma má fase (há mais do que muito tempo) e só agora é que começo, bastante devagarinho, a compor-me e a voltar ao que era e, se falarmos dessa personalidade já acho que posso dizer que tenho orgulho nalgumas coisas relativas a ela: a segurança em mim própria, a "superioridade" relativamente a tudo o que me rodeava e, ainda assim, conseguir ser a pessoa sensível que sempre fora.
Isto leva-me a uma coisa que gostaria de dizer aqui e que gostava que me tivessem dito há uns quantos mesinhos atrás. Amem, gostem e entreguem-se, mas nunca, mas mesmo nunca, deixem que isso vos domine e se torne mais forte do que vocês próprios. Sejam independentes emocionalmente.
Chorar dois ou três dias porque as coisas não correram como queriam chega; não permitam que se arrasta. Caso permitam, vão tornar-se em tudo o que não querem ser.
Se quiserem sigam, se não quiserem ignorem.
Vou deixar-vos em baixo umas músicas giras que tenho ouvido ultimamente.








terça-feira, 12 de abril de 2011

#15 The best thing that happened to you this week

Ter voltado a escrever. De resto, acho que não aconteceu nada de especial, de facto (e quando tem acontecido, sinceramente?).

segunda-feira, 11 de abril de 2011

#13 A date you would love to go on & #14 Something disgusting you do

Olá a todos! Bem, tenho andado tão perdida nas minhas pesquisas sobre a Era Victoriana e nas minhas escritas (voltei a escrever, pessoal!) que me esqueci de escrever aqui o desafio de ontem. Portanto, vou escrever neste post a de ontem e a de hoje.
#13 A date you would love to go on - Eu gosto de coisas românticas, pelo que qualquer coisa romântica iria ser satisfatória. Sei lá... um jantar na praia à luz das velas ou um passeio por um sítio bonito. Por outras palavras, qualquer coisa considerada romântica que não seja evidente que acabará em sexo (isto tira o romantismo a tudo); um encontro a que gostaria de ir seria algo para mim e não com segunda intençoes.
#14 Something disgusting you do - Algo nojento que eu faça? Sinceramente, não sei. Já fiquei três dias sem tomar banho por esquecimento. Isso conta?

sábado, 9 de abril de 2011

#12 Things you want to say to an ex

Hum... Há muito para dizer mas não vai ser aqui (nem em lado nenhum, tipo... nunca). Bom resto de sábado!

sexta-feira, 8 de abril de 2011

#11 Your current relationship, if single discuss how single life is

Neste momento não estou em qualquer relação.
Mentiria se dissesse que estou feliz sozinha, pois não estou, mas a verdade é que, neste momento, é disto que preciso: aprender a ser feliz por mim mesma e não por causa de outras pessoas, porque todas elas têm a capacidade de se desaparecerem das nossas vidas quando bem querem e só nós permaneceremos.
Odeio a vida de solteira. Odeio não ter ninguém para abraçar quando me sinto débil e odeio ainda mais não ter alguém para me abrir os olhos quando estou errada, alguém que antes de dormir me envie uma mensagem de boas noites, alguém que realmente me faça sentir importante.
Contudo, quando essas coisas existem, é com facilidade que se dissolvem como açúcar em água, e é por isso que temos de saber viver sem elas. E é isso que estou a tentar fazer.
Tenho também de corrigir algumas coisas em mim, principalmente os medos, que são mais do que muitos! O medo de não ser suficientemente boa em nada nem para ninguém, o medo de ser novamente deixada, o medo de não sentir mais a complementaridade que se sente quando se ama alguém, entre tantos outros.
Quero muito encontrar, mais uma vez, alguém que se "encaixe" em mim relativamente a tudo, a quem possa chamar a minha metade. Mas, se esse pessoa aparecer realmente, quero ser capaz de também ser feliz sem ela, viver um amor fresco e livre de dependência. Portanto, no meu caso, apesar de não ser nada bem-vinda, a vida de solteira é necessária; pelo menos, durante mais um ou dois mesinhos.
Ah, e há sempre a questão de que os namorados não caiem do céu.


quinta-feira, 7 de abril de 2011

#10 Your views on drugs and alcohol + Fallen

Acho que toda a gente sabe a minha opinião relativamente a drogas. Há uns tempos tive uma conversa bastante interessante sobre isto que apenas confirmou ainda mais o que eu já sabia: é estúpido.
Eu não condeno quem tome drogas, porque sinceramente acho que a culpa é da vida em si. As pessoas precisam de um escape, algo que lhes dê uma (embora falsa) felicidade; uma distracção para ultrapassar a avassaladora realidade.
Sem me referir a ninguém concretamente, começo a ver muita gente à minha volta a desmoronar-se sem sequer darem conta devido a estas substâncias, pessoas inteligentes, daí manter uma posição muito firme relativamente a este tópico: é estúpido.
É estúpido ser-se inteligente e, ainda assim, deixar de um bocado e erva (que acaba sempre por se tornar em coisas bastante mais graves) dominar quem somos e o que fazemos. Acho que compreendo muito mais o suicídio do que drogas; como Kurt Cobain disse um dia "mais vale queimar de vez do que ir desaparecendo aos poucos" (ignorem o facto de também ele se terdeixado ser consumido pelo uso de drogas, porque se não perco a credibilidade toda).
Se uma pessoa quer ser feliz, tente sempre ou desista de vez. Não se mate aos poucos. Não afaste toda a gente que ama.
Quanto ao álcool, não vejo problemas desde que o consumo seja feito socialmente, isto é, penso que não há problemas em beber desde que seja em actos sociais, pois acho que beber-se sozinho é sinal que alguma coisa não está bem e que significa que se está em perigo eminente de alcoolismo.
Se discordam, tudo bem, mas por favor note-se que esta é a minha opinião e que, tal como qualquer outra pessoa, tenho direito a ela, portanto agradecia que os comentários desagradáveis não estivessem presentes. Façam críticas construtivas, o que quiserem dentro desse ramo, mas agradecia se ficassem por aí.

Bem, falando em coisas mais alegres, ando a ler o livro acima há já uns meses, mas só agora é que comecei a ler em força. E estou a adorar! Estou a voltar ao meu verdadeiro "eu", que queima belas horas a ler e a escrever. Estou a adorar a história, embora ainda esteja praticamente no início. Antes que perguntem: bem, o Daniel é interessante mas não chega aos calcanhares do Damon ou do Jace. Mas acho que consigo viver com isso ;).

quarta-feira, 6 de abril de 2011

#9 Your last kiss + Damon

Hahaha. Querem mesmo falar disso? Vou tentar resumir: foi o beijo mais vazio que já tive na vida e foi a partir do mesmo que me apercebi que, apesar de tudo o que pudesse fazer ou tivesse feito, ia acabar.
Moving on... a música abaixo vai tocar, um dia, obrigatoriamente no meu casamento . E, se tudo correr bem, hei-de ter um Damon Salvatore só para mim nessa altura :).



terça-feira, 5 de abril de 2011

OMG!

A Katherine fez-se passar por Elena, e beijou o Damon! E depois cortou os dedos ao tio da Elena (que afinal descobriu-se ser na verdade pai biológico dela), que depois deste momento disse "És tu, Katherine?" ao qual ela respondeu "Olá, John! Adeus, John!" e depois matou-o! E agora o Damon pensa que foi beijado pela Elena e agora vai dar barraca, porque a Elena namora com o Stefan, que é irmão do Damon, que por sua vez lutou pela Katherine com o seu irmão. Conclusão: só não vejo o próximo episódio hoje porque amanhã tenho aulas. E, antes que se estejam a perguntar, não, não estou maluca. É normal que não entendam a menos que vejam o The Vampire Diaries; e não, ler não chega porque a série não tem nada a ver com os livros.

Edit 06/o4/2011 14.18h - Ok, agora eles beijaram-se!

#8 Something you're currently worrying about

Absolutamente nada! Tive 15,3 valores no teste de Matemática A; que mais posso pedir? ♥

segunda-feira, 4 de abril de 2011

#7 Your opinion on cheating on people

Acho que, como todas as pessoas com a cabeça no lugar deste mundo, é errado. Hoje em dia, ninguém é obrigado a ficar com alguém que não se gosta; logo, para quê gozar com a cara das pessoas? Quando não se gosta, não se está. Ponto final. Se se gosta, gosta-se exclusivamente.
No dia dos namorados, ouvi um homem dizer na televisão "Quando se gosta a sério, estar com outra pessoa que não a de quem gostamos simplesmente não apetece". E é isso mesmo. Não apetece, pelo que quando apetece mais vale pôr termos à relação ou então arranjar forma de "desapetecer".
E não é "aquela cabra, estúpida, anormal, filha da..." que deve levar com as culpas de quando uma traição ocorre. Na minha opinião, a culpa pertence muito mais a quem trai e não da pessoa com quem nos trai (excepto quando ela - ou ele, para o caso dos rapazes- era próxima de nós e deveria, à partida, saber manter a distância), pois devia ser essa pessoa a ter consciência de que é comprometida.
É isso.


sábado, 2 de abril de 2011

#5 5 Things that irritate you about the opposite/same sex

Coisas que me irritam no sexo oposto:
  • A maioria destes indivíduos pensam que as mulheres têm de fazer tudo em casa. Não têm, ok?;
  • Lixam-se para as coisas (e para as pessoas) com demasiada facilidade;
  • Não prestam atenção a noventa por cento (ou mais) daquilo que nós, mulheres, dizemos;
  • Fazem-nos criar expectativas acerca deles quando depois desistem por motivos que nunca vamos saber quais são;
  • São, muitas vezes, demasiado simples para que os consigamos entender.
Coisas que me irritam em pessoas do mesmo sexo:
  • Estão constantemente a falar mal umas das outras;
  • Perdem demasiado tempo com causas perdidas;
  • Estão constantemente a pensar que são sempre melhores que toda a gente;
  • Preocupam-se demasiado;
  • O machismo não resulta comigo mas o feminismo também não.
Sabem o que não resulta também comigo? Comentários estúpidos de pessoas que têm medo de mostrar a cara. E sabem o que lhes faço? Apago-os! ;)

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Tommy + #4 What you wear to bed + Evanescence

Olá, dia das mentiras! O meu gato faz anos hoje (e não é mentira). Faz hoje doze anos que o meu gato nasceu, e é claro que estou feliz por isso. Os últimos meses não têm sido bons e são estas pequenas coisas que me fazem sentir melhor. Afinal de contas, toda a gente que tem animais de estimação sabe que eles são como membros da família e mais importantes do que muitos seres humanos. Parabés, Tommy, amo-te muito.
Relativamente ao desafio de hoje: #4 What you wear to bed - Bem, uso um pijama e, claro, meias; absolutamente, não consigo dormir sem elas sem ser no Verão. O que era suposto responder a isto? Que durmo com uma camisa de dormir vermelha do tamanho de um top? Pois, não vai acontecer para já.
Mais... Ah, tenho andado a voltar às origens no campo musical. Tradução: ando a ouvir Evanescence como se tivesse 12 anos de novo. E faz muito mais sentido agora do que antes, isto e, aplica-se muito mais à minha vida actual. Portanto, é normal que vá (ou não) publicando aqui coisas relativas à banda.


quinta-feira, 31 de março de 2011

#3 What kind of person attracts you

Antes de mais, sinto que tenho de dizer que não sou uma pessoa fútil, ou algo do género. Cada pessoa tem, dentro de certos limites, uma ideia sobre o que a atrai mais em alguém; não quero que fiquem a pensar que sou uma pessoa vazia.
Ora, muitas pessoas mais próximas de mim têm a ideia que sou muito esquisita no que toca a "escolher" alguém. Eu não acho. Apenas acho que, tal como toda a gente, tenho preferências, o que não quer dizer que na altura de fazer decisões isso interesse para alguma coisa (principalmente no que diz respeito à parte física).
Fisicamente, sempre me senti atraída por morenos com o cabelo mais ou menos pela altura dos ombros. Mais depressa um moreno me chama à atenção do que alguém diferente. E olhos claros, principalmente verdes, são a minha grande perdição (talvez seja por querer continuar com a linhagem haha). Um rapaz deve ser mais alto do que eu e uns dois ou três anos mais velho, se possível. Ninguém tem de ser nenhum deus grego, mas ter um corpo aceitável, por assim dizer, também não magoa ninguém. Não, não estou a descrever ninguém em particular, se é que já estão a pensar nisso.
Gosto imenso de pessoas inteligentes, fazem-me sentir bem só por estar por perto delas. A espontaneidade e a simplicidade também me atrai bastante. Gosto de rapazes que não andem constantemente atrás de mim, seguindo cada passo que dou, mas que ainda assim mostrem interesse. Devem ter bons valores familiares e nada de machismos, que isso comigo não resulta.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Feeling good and strong today ♥

#2 How have you changed in the past 2 years?

Eu mudei muito desde há dois anos. De facto, foi nessa altura que as maiores transformações em mim começaram. Foi precisamente a partir dessa altura que comecei a crescer e a ganhar alguma maturidade (seja lá o que isso for), embora ainda esteja longe de chegar lá.
Foi aos meus 16 anos que comecei a aperceber-me que o mundo não era o lugar cor-de-rosa que pintava na minha cabeça e que, se queria ser feliz, tinha de abstrair-me do mundo real, que pouco ou nada tem para me dar. Também aprendi que, ainda assim, não podia ignorá-lo a toda a hora e que tinha de adaptar-me a ele. Penso, contudo, que isso só serviu para me tornar numa pessoa ainda mais ilusiva, porque mudanças e adaptações nunca são fáceis e eu só queria facilidade na minha vida, queria viver de forma fácil e simples. Agora, dois anos depois, começo a tentar, uma vez mais, adaptar-me, porque o mundo cor-de-rosa repleto de ilusões da mesma cor não me está a deixar viver na plenitude.
Neste últimos dois anos, tive também o conhecimento de que as pessoas nunca são como achamos que são e que é preciso muito esforço para tentar compreender nem que seja um por cento das suas cabeças e a razão que as levam a agir de certa maneira. Aprendi que talvez, só talvez, seja possível alcançar algo com alguém devido a alguma abertura por parte das duas pessoas em questão e que talvez, só talvez, dê em algo de jeito.

terça-feira, 29 de março de 2011

#1 Weird things you do when you're alone

Eis uma pergunta que temo bastante. Eu pareço uma louca quando estou sozinha. Danço e canto desalmadamente, como se não houvesse amanhã, com o Youtube aberto. Vou mudando de música (que normalmente são da autoria da Taylor Swift ou dos The Pretty Reckless) e acompanhando. Faço, no decorrer, gestos estranhos e expressões faciais ainda piores. Dou graças a Deus todos os dias por não morar num andar em que as pessoas que passam na rua consigam ver o que estou a fazer; sim, porque eu faço tudo isto de cortinas bem abertas e estores bem puxados para cima!

Desafio

Visto que ando sem muitas ideias, vou começar a fazer este desafio. Talvez comece já hoje, logo decido. Sintam-se livres para também o fazerem, se quiserem.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Sorte

Apesar de todo o negativismo que me tem atingido nos últimos tempos, o que me safa são estes dias de sorte, por assim dizer, que vão aparecendo raramente mas que, ainda assim, aparecem.
Acho que hoje tive um desempenho dentro dos limites em matemática, algumas horinhas depois ganhei dez euros numa raspadinha e, como se não bastasse, aqui estou eu agora, a devorar lentamente um iogurte grego de pêssego.
Se não fossem estas pequenas coisas de vez em quando, juro que já estava (ainda mais) maluca.

terça-feira, 22 de março de 2011

É claro que me deste com os pés, sou uma falhada. Realmente, mereces mais do que isso.

sábado, 19 de março de 2011

Sentir falta

Tenho tido overdoses de memórias. Não consigo parar que o meu cérebro me mostre continuamente a tua face em tudo o que os meus olhos vêem. Não consigo ir à escola sem me lembrar de ti a ires-me buscar depois de ter ido fazer a matrícula. Ver carros verdes a passar na rua levam-me sempre a segui-los com os olhos, para verificar se és tu. Ouvir qualquer música é asfixiante porque, de alguma maneira que nem eu percebo, relaciono-a sempre contigo. Tudo me leva a ti.
Todas estas memórias fazem-me desejar voltar a estar contigo, a caminhar contigo à noite à beira-mar e deitar-me novamente a teu lado. Oh, quanto gostava de poder voltar atrás! Iria ser suficiente para ti. Não me permitiria nem mais uma vez ser dominada pelos meus medos que, em grande parte, foram os responsáveis por quereres estar longe de mim. Nunca mais iria guardar os meus pensamentos para mim e jamais tornaria a fazer-te sentir a pessoa mais infeliz e miserável deste mundo só pela simples ideia de teres o mínimo de contacto comigo.
E vou parar mesmo de fazê-lo, isto é, tentar falar contigo. Tenho sempre a sensação de que te torno numa pessoa mais infeliz pelo simples facto de dizer-te "olá". Vou mesmo. Vou falar-te na rua se te vir, mas só isso. Não quero ser responsável pela tua infelicidade, não quero que te sintas desconfortável cada vez que procuro fazer conversa contigo; até que, se de facto não te sentisses assim terias, nem que fosse muito ocasionalmente, teriasa iniciativa de me dirigires a palavra, certo?
Adeus, adeus, adeus. Quem me dera que estivesses aqui.

O.o

Mãe: Está mesmo um dia lindo para se andar na rua!
Filipa: Pois, bem queria. Pena ter de ficar a estudar dentro de quatro paredes.
Mãe: Mas podes ir dar uma volta!
Filipa: Tenho de estudar.
Mãe: Mas vai dar uma volta por aí.
Filipa: Só se for a volta que vou dar à casa da Tânia para estudar.
Mãe: Mas então porque não vais dar uma volta? Está um dia tão bonito.
Filipa: hjdskufhdkfhjdhfjdhgkjgh eu tenho de ir estudar!

quinta-feira, 17 de março de 2011

Lost girl

Acho que nunca estive numa fase tão crítica. Já não sei o que fazer para conseguir obter um pedacinho de felicidade pura; não aquela felicidade que se sente ao comer chocolate, a observar o céu numa noite de luar ou quando se sai com grandes amigos. Não sei explicar e muito menos sei o que fazer para mudar isso. Sinto-me triste e sozinha, completamente perdida no mundo. Não sei o que fazer à minha vida, simplesmente.

quarta-feira, 16 de março de 2011

domingo, 13 de março de 2011

Deixar-te ir

Queria imenso mostrar-me o meu novo "eu". Há quase quatro meses, era uma pessoa completamente diferente de quem sou agora; nem melhor nem pior: diferente.
Acho que me modifiquei a vários níveis para corresponder a quem querias que fosse. Presumo que o que querias era o que, de certo modo, aprendi a ser: mais racional do que exteriormente emotiva e mais controlada relativamente a algumas coisas, alguém suficientemente forte para ter o privilégio de poder estar a teu lado.
Cresci muito com toda a dor. Quero com isto dizer que não sou a menina "fraquinha", citando-te, e altamente iludida que conheceste há oito ou nove meses atrás (bolas, como é que já passou tanto tempo?!). Foram precisas muitas noites mal dormidas que se estenderam durante meses e mensagens escritas carregadas de desespero, raiva e frustração enviadas para ti que não parecia conseguir dominar por nada deste mundo, mas a verdade é que serviram para alguma coisa, sabe-se lá se pela positiva ou não.
Não é minha intenção desprezar o que tivemos, ou o que praticamente não tivemos, com estas palavras, pois toda a gente sabe o quanto infelizmente continuas a significar para mim, mas sim deixar-te ir. Isto porque, na verdade, nunca o fiz.
Apesar de ter plena consciência de que eras livre para fazeres o que quiseres com quem quiseres e agir da forma como querias, signifique isso o que significar, nunca consegui ignorar o pensamento de ter-te de volta. Sempre que via um carro verde a estacionar à minha porta ia verificar logo se não eras tu a querer voltar e voltava sempre da escola com o pressentimento de que te ia encontrar sentado no meu sofá, arrependido. Disse imensas vezes a variadas pessoas que não podia obrigar ninguém, muito mais a ti, a gostar de mim e que tinha mais que deixar-te ir. Mas nunca deixei.
Tenho plena consciência de que nunca vou ter ninguém como tu, alguém que me fizesse sentir tão bem e confortável quanto fazias. És mais do que único em todos os sentidos. Sem que te esforçasses minimamente, conseguias fazer-me sentir tão bem quanto um dia quente de Verão. Olhar-te nos olhos não era asfixiante, como me acontece com todas as outras pessoas. E tens os olhos verdejantes mais bonitos do mundo.
Há tanta coisa em ti que me faz e continuará a fazer tanta falta! Mas acontece que não posso mais ficar presa a ti, porque ambos sabemos que não voltarás. Eu tenho de ir e de deixar-te ir. Desculpa, mas já não dá mesmo mais; se desse e se ainda houvesse ponta por onde se pegar, eu ainda tentaria, mas não se verifica.

Rainha Abelha

Somos duas
Uma mais uma.
Não, somos duas numa
Tu e eu, eu e tu.

A outra parte de mim
A metade poderosa e capaz de mim.
A forte e eficaz
Inabalável de uma maneira ou de outra.

És a rainha em mim.
O meu único pedaço grandioso
Brilhante e superior.
És quem sou e, ainda assim, não sou.

sábado, 12 de março de 2011

Estou a trabalhar em dois projectos secretos.

Desejem-me sorte para pelo menos um deles, que bem preciso!
Ah, e redescobri esta música, que já não ouvia à um ano ou dois. Espero que gostem dela tanto quanto eu.


quarta-feira, 9 de março de 2011

No Love

Estou à imenso tempo a olhar para o ecrã do computador sem saber ao certo o que escrever. Talvez seja melhor começar pelo início: acabei de ver o filme "He's just not that into you", e acontece que, basicamente, me foram esfregadas várias verdades na cara (tirando a parte em que no fim tudo fica bem, melhor para uns do que para outros, como fica em todos os filmes e não na vida real): nós parecemos umas baratas tontas atrás de casos impossíveis, esperamos toda a vida por príncipes encantados que não passam de elementos do sexo masculino guiados pela cabeça de baixo, pomos na única cabeça que temos que as pessoas não nos respondem porque não receberam as nossas mensagens ou os nossos telefonemas; quando, claro, estamos apenas mais iludidas do que... nem eu sei bem do que o quê.
A verdade é que não importa quantas vezes somos beijadas com ternura ou quantas vezes alguém nos agradece por termos entrado na sua vida, pois acaba sempre dê por onde der. De um momento para o outro, deixamos de ter qualquer significado (se é que alguma vez tivemos) e começamos a questionar-nos a toda a hora no que é que errámos e como é que é possível alguém, nomeadamente os homens, avançarem tão depressa ao ponto de se esquecerem que coisas aconteceram e que, de facto, existimos.
Os "Amor, vamos durar para sempre" e os "És a melhor coisa que me aconteceu em muito tempo" são substituídos pelos "Não dá, tenho de estudar" e pelos "Preciso de espaço, ok?" mais depressa do que um estalar de dedos. Sabem que mais? Deixem-se de tretas! Deixem de pôr coisas na cabeça das pessoas se a vossa intenção é dar umas voltas para queimar tempo.
O amor nunca me deu nada, só tirou. Portanto, desisto dele.

terça-feira, 8 de março de 2011

Coisas e mais coisas


Este selinho foi-me oferecido pela Sara. Obrigada! Pelo que percebi, é suposto nomear sete coisas que adoro e passar a três blogs. Passo o desafios aos blogs "Baunilha e Chocolate", "The Storytales Of a Cool Gang", "This is home" e a todos os outros que quiserem fazê-lo. Aqui vai:

1. Vestidos;
2. Livros;
3. Peónias;
4. Os melhores amigos e mais alguns;
5. Maquilhagem;
6. Conversas inteligentes;
7. Chocolate.

Hoje foi um dia diferente. Carnaval e tal, disfarces e coisas do género. Almocei com uma das minhas melhores amigas, que cozinhou um almoço fenomenal para nós. Vejam por vocês próprios (sim, a qualidade não é a melhor, mas é assim que resultam as fotos tiradas com o meu telemóvel).

Para além de Carnaval, foi também o Dia da Mulher, dia aquele que, de facto, não me diz nada. Não tenho propriamente alguém que me ofereça peónias ou sequer um beijo na testa. É provavelmente daí que agora, ao final do dia, estou a sentir uma certa instabilidade, um estado de nostalgia relativamente ao passado e a comparar o mesmo com o presente.
Ok, quem estou a querer enganar? Estou assim há já alguns dias, com pesadelos e gritos interiores.
Mas, ainda assim, não me sinto capaz de derramar uma única lágrima, o que me leva a sentir algo orgulhosa de mim mesma e, portanto, minimamente bem relativamente a mim própria.
Resta-me deixar-vos com os meus votos de boa continuação de Carnaval e Dia da Mulher!

quinta-feira, 3 de março de 2011

Alter-ego

Acho que toda a gente, assim como eu, tem um alter-ego, aquela personalidade que ostenta a nossa parte mais superior que muitas vezes, ou mesmo nunca, expressamos.
Se tivesse realmente de expor o meu, dar-lhe-ia um nome: Blair Waldorf, personagem da série Gossip Girl interpretada pela fabulosa Leighton Meester, pela qual sou viciada ao ponto de ficar a semana toda à espera do dia em que vai sair um novo episódio.
Ela é simplesmente forte de espírito e controla-se a si mesma bastante bem. Já para não dizer que qualquer rapariga deste mundo gostaria de ser vestir como ela, calçar como ela, ter a capacidade de basicamente conseguir ter tudo o que quer e, claro, toda a gente neste mundo gostaria de ter metade do que ela tem na carteira.
Tantas vezes a vi a fracassar e, ainda assim, levantar a cabeça e a levar o melhor de cada situação. Mesmo perdendo as pessoas que mais ama (a.k.a. Chuck Bass), segue em frente dando um grande estalo a quem merece e mantendo-se-se forte e de cabeça erguida, tantas vezes com o coração desfeito.
Ela faz aquilo que tantas vezes gostaria de fazer e, ainda mais, que não tenho força para fazer. Esta frase vai sooar bastante infantil, mas um dia gostava mesmo de ser igualmente indepentente e interiormente forte.
E qual (ou como) é o vosso alter-ego?


segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Sinto-me bem

"O tempo passa. Mesmo quando tal parece impossível. Mesmo quando cada tiquetaque do ponteiro dos segundos dói como o palpitar do sangue sob a ferida. Passa de forma irregular, com estranhos avanços e pausas que se arrastam. Mas, lá passar, passa. Até para mim." - Stephenie Meyer, em Lua Nova

Mas já não dói assim tanto. Não sei se é por o cliché de "o tempo cura tudo" estar certo, não sei se é por ter estado bom tempo nos últimos dias, não sei se é por todo o apoio vindo dos amigos estar finalmente a funcionar ou se é por... acho que quem tem de saber sabe a que me refiro.
A verdade, é que, apesar de ainda estar longe de curada, sinto-me bem. Sinto que algumas coisas talvez, só talvez, sejam possíveis ou, pelo menos, menos impossíveis, apesar de todos os medos que ostento.


sábado, 26 de fevereiro de 2011

A Filipa acordou com a sensação de que hoje não será um bom dia.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Agridoce

Ontem, entorpecida no sofá, dei comigo a ver o Storytellers no Vh1, desta vez dedicado aos Foo Fighters, apanhando o programa já quase no fim. Passado menos de cinco minutos, não sabia ao certo o que sentir.
Segundo o que Dave Grohl disse, a música "Word Foward" foi feita a pensar num amigo de infância seu que morrera há pouco tempo. Ele vivera imensos momentos inesquecíveis junto a ele: descobriu a música rock, drogas e a encerrar partes da sua vida. Acrescentou que, nessa altura, pôs-se a pensar que aquele era o fim daquela parte da sua vida e que só havia um caminho, aquele que tinha de seguir, devido ao facto de não haver mais nenhum.
Isto deu início a uma grande corrente de pensamentos vinda da minha parte.
Durante imenso tempo (fez ontem três meses), lutei para me esquecer de acontecimentos e de pessoas que mudaram a minha vida pela negativa. E só piorou. Passei a acordar e a deitar-me todos os dias a chorar, escrevi cartas para ninguém em concreto a expressar a minha raiva por todas essas coisas que me transformaram numa pessoa em que não me queria transformar. Batia com os punhos cerrados na parede na esperança que a dor física apagasse a batalha que se dava na minha cabeça, gastei pequenas fortunas em roupa na esperança que me dessem um pouco que fosse de felicidade para apenas me sentir ainda pior comigo mesma.
Ontem apercebi-me de que não vale a pena esforçar-me tanto para esquecer coisas que simplesmente não podem ser apagadas. Eu pura e simplesmente vou ter de aprender a encerrá-las e a seguir em frente independentemente delas. Eu não tenho de esquecer ninguém nem todas as palavras que disse ou que me disseram: eu apenas tenho de seguir em frente e, se arrastar os meus erros, os meus medos e as minhas incertezas comigo for a única forma, então é o que farei.
Não posso estagnar por ter perdido (se é que alguma vez tive) significado para outras pessoas. Um dia, as pessoas mais perto de mim vão morrer (o que, de facto, já aconteceu). Os meus amigos vão seguir trajectos diferentes do meu, e posso não voltar a vê-los. As pessoas que considero família por tantos motivos podem desaparecer de um dia para o outro. E isso é pior do que perder um namorado. No entanto, eu vou continuar a levantar-me cama todos os dias, vou continuar a comer e a lavar dos dentes de manhã. Vou continuar a perguntar-me todos os dias se estou com vontade para me maquilhar ou o que vou vestir. A minha vida continua independentemente do que acontecer a quem me rodeia ou às escolhas das mesmas.
Apesar de muitas vezes querer desistir da vida, a verdade é que estou aqui. Estou viva e isso tem de significar alguma coisa. Significa que, enquanto estiver de pé e que enquanto o meu coração continuar a bater, vai haver sempre algo que possa fazer.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Parabéns, Kurt

O espantoso, genial Kurt Cobain faria anos hoje se fosse vivo. Parabéns a ele!


Update 20/02/2011 19.14h: Sim, tenho andado a ignorar o dia todo o facto de hoje ser um dia negativamente especial numa determinada coisa, mas a verdade é que não me sai da cabeça. Mas tem de sair, ou então é mesmo melhor começar a fazer a minha mala para ser internada na ala psiquiátrica de um hospital qualquer.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Estou com vontade de beijar, abraçar e de andar na rua de mãos dadas.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Happy (not) valentine's day

Ser-se solteira é melhor do que se ser comprometida porque... hum, bem... porque o batom dura-lhes mais tempo! É isso! Tomem lá, suas raparigas com namorado! Pois... hum.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Há coisas engraçadas!

Há uma ou duas horas atrás, quando estava a realizar o meu trabalho de Matemática A, descobri que um matemático de apelido Bolzano escreveu um livro com o seguinte título: "Prova Puramente Analítica do Teorema que Afirma que entre Dois Valores de Sinais Opostos Existe pelo Menos Uma Raiz Real da Equação". Achei interessante partilhar o meu motivo de riso convosco! :)

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Deus

Eu já não sei se acredito em ti. Não vejo motivos para acreditar.
Deixando de lado o facto de não haver provas científicas que te definam, a verdade é que não me dás felicidade: tiras-me tudo o que eu quero e tudo o que tenho; e não compreendo porquê.
Aparentemente, não sou melhor do que um violador de crianças, do que uma miúda qualquer que leva alguém para a cama todas as noites. De facto, eles são melhores do que eu: conseguem obter alguma felicidade a partir dos actos que descreves como profanos e indignos.
Eu, que sempre sigo tudo o que dizem que dizes, não recebo salvação quando os livros da escola me fazem sentir tão burra ao ponto de chorar e de literalmente dar socos à parede até quase partir os ossos; eu, que contenho as minhas vontades em teu nome a tentar fazer o que supostamente é certo, nunca recebi aquela mensagem ou aquela chamada da pessoa que precisava que estivesse ao meu lado para que a dor proveniente da realidade atenuasse; eu, que sempre te defendo quando todos dizem mal do teu nome, não recebo nada. Nada de nada. Apenas a infelicidade, o inverso do que as mentes e os corpos ditos corrompidos recebem constantemente.
Talvez seja melhor fechar os livros e vestir aquele vestido vermelho escondido no meu armário dos olhos do mundo. Talvez seja melhor convidar alguém diferente todos os dias a deitar-se comigo na minha cama. Talvez seja melhor sair, embebedar-me e acordar na casa de um perfeito estranho de olhos verdes. Talvez isso me dê felicidade, tendo em conta que o que estou a fazer não está a resultar.
Ou talvez seja melhor ignorar todas aquelas vozes que me querem bem mas que, aparentemente, nada mudam. E porque não mudam? São meus amigos, caramba, os melhores que já vi! Sempre a puxarem-me para cima mas sempre sem força para elevarem o meu ego e a minha vontade furiosa de viver? Porque é que não lhes dás força, a eles e a mim?
Se realmente existisses não estarias a fazer alguma coisa?
Ou não fazes por me odiares? Que raio é que eu fiz contra ti para me odiares tanto? Foi por ter manchado as minhas mãos no corpo dele? Se sim, não era minha intenção! Eu queria mantê-lo por perto. Só isso. E nem isso chegou. E não chegou porque te tive sempre em consideração.
Perdoa-me o meu rasgo de insensatez, mas eu já não sei no que acreditar. Eu já não sei nada, nunca soube.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Passa-se o seguinte:

Eu não me posso dar ao luxo de chumbar novamente a Matemática A, portanto, há algumas coisas que vão ter de mudar:
  • O tempo de sentar-me a um canto e simplesmente fingir que estou morta tem de acabar;
  • Vou reduzir drasticamente o tempo que passo à frente do computador (e do telemóvel, diga-se de passagem);
  • Tenho de passar a estudar Matemática no mínimo três horas por dia;
  • Há que estudar também para os exames que vou repetir porque o tempo passa demasiado depressa (se possível pelo menos cinco horas por semana);
  • Aumentar as minhas horas de sono;
  • E, no meio disto tudo, arranjar tempo para não ficar trancada em casa e não dar em maluca.
Parece-vos possível?

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

15 minutos

Tenho andado a tomar banho mais vezes do que qualquer humano necessita. Por quinze minutos, posso chorar porque o barulho é atordoado pelo peso da água que cai em mim. Por quinze minutos, não tenho de sorrir e de dizer que sim, que estou muito feliz com a minha vida.
É o único sítio em que posso chorar sem que alguém oiça. E choro pela mesma razão de sempre: sinto-me incompleta e longe de estar realizada. O pior é que já não sei o que fazer para mudar isso, porque simplesmente já não sei do que preciso para me sentir bem.
Não foi há muito tempo em que pensei que não ia simplesmente sentar-me a um canto e morrer, mas é mesmo isso que está a acontecer.
Pensei em arranjar actividades para me distrair um pouco, mas já nem sequer sei é isso que quero; irá realmente mudar alguma coisa? É apenas queimar tempo, mas o tempo não queima de qualquer maneira? O tempo vai sempre escoar por completo até ao momento em que tudo irá acabar; aquele momento a que ninguém poderá escapar por mais que fuja.
Isto leva-me a mais uma questão: o que é que de facto ainda ando a fazer aqui? Só empato o meu tempo e o tempo dos outros. Não ando aqui a fazer nada. E, ao contrário do que dizem, o tempo não está a melhorar nada em aspecto nenhum. De facto, acho que só aumenta a minha loucura gradualmente.
Perguntei-me imensas vezes porque é que as pessoas se afastam de mim, mas agora compreendo: já nem sequer eu quero estar ao pé de mim. Sou apenas uma miúda mimada que se está a tornar maluca da cabeça e que não sabe onde está ou o que é a felicidade nem para que lado se deve virar.
Para que serve ter uns vinte vestidos no armário e um monte de bolsas de maquilhagem quando por dentro se é uma podridão andante? Para que servem as ilusões quando a realidade do mundo em que vivemos nos atacam a toda a hora, a mostrar-nos que não somos (ou simplesmente não sou) suficientemente bons para conseguirmos suportá-la?
Onde é que andas, felicidade? Onde andas, complementaridade? Onde andas, motivo de viver?

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Não é normal eu fazer poemas.

O meu pescoço, a minha garganta
A sufocar.
Não consigo respirar, não consigo falar.
És tu?

As minhas mãos,
Ensanguentadas pelo pecado.
Nojentas e sujas em ti.
Estás aí?

O meu peito, pequeno e algo assimétrico,
Queimado da tua boca quente e húmida.
Mas tudo para ti.
Tens de estar aqui!

O meu ponto de prazer
Asqueroso, intocável e impossível
Sente-te.
Estás aqui.

Os meus pés
Que tantas vezes pisaram o teu chão
Pisam agora as tuas pegadas
Onde estás?

domingo, 30 de janeiro de 2011

Shape of my ♥

"(...)
I must insist
That a girl has got more to do
Than be the way you think a woman should
(...)
Had enough of stuff
And now it's time to think about me, me, yeah
And you can easily gamble your life away
Second after second
And day by day
(...)
I know that the spades are the swords of a soldier
I know that the clubs are weapons of war
I know that diamonds mean money for this art
But that's not the shape of my heart
(...)
I've always played it safe, nothing's ever safe
Give me the courage to back my own convictions
Every decision I make I pay it back and more
(...)"



(Entenderam a(s) mensagem(s)?)

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Porrada psicológica

Ontem, ao pedir para desabafar com uma amiga, deram-me uma "porrada psicológica" (Manuel, desculpa lá roubar-te o termo, mas é genial e tenho mesmo de usá-lo) muito bem dada via mensagem escrita que dizia o seguinte:

"Filipa, o que é que se passa agora? Parecias estar melhor :/ Nenhum homem pode ter esse efeito em ti. Nenhum. Ambas ficámos a saber que o ***** não te mereceu no minuto em que acabou contigo daquela maneira, e como agiu depois. Tens de pensar nisso, amiga... Não podes deixar que ele te defina. Eu, e todos os teus amigos ao certo, sempre te admirámos pela tua independência de espírito e firmeza, sempre defendeste os teus interesses e a ti mesma. (...)"

A isto só tenho de dizer uma palavra: obrigada.
Às vezes, quando nos prendemos a certas coisas ou pessoas, mudamos sem dar conta, pelo que é necessário nos lembrarmos de como éramos antes de termos sofrido tantas mutações. Ou de nos lembrarem, neste caso.
Eu perdera a noção de quem era. Mas já me lembro. Eu era a pessoa forte e resistente, superior a tudo e todos, apesar de a sensibilidade estar sempre presente nem que fosse um pouco. Nunca precisei de nada nem de ninguém para me sentir bem comigo mesma. Há-que ser forte e firme, superior e poderosa; e é assim que me sinto.
Às vezes, há-que permitir a nós mesmas sermos fracas para crescermos fortes. Acontece que esse tempo, para mim, acaba aqui.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Aiiiiiiii

Estou doente, com uma gripe de todo o tamanho em cima. Muito doente! Tenho o nariz entupido e, quando desentope alguma coisa, só sangra; dói-me o corpo todo; estou farta de beber chá de limão e pastilhas para a garganta (e rebuçados de mentol que a professora de matemática teve a amabilidade de me oferecer perante o meu mísero estado); ainda só saí duas vezes hoje da cama: para ir para a escola de manhã e agora para partilhar convosco a minha intensa tristeza. Tenham um bom dia!

domingo, 23 de janeiro de 2011

Lalala

A noite de ontem foi o máximo.
Vou votar agora.
E depois vou ter com o melhor amigo!
*Happy*

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Odeio-te.

Eu odeio-te. Odeio-te porque nunca pensei que acabasse assim, nunca pensei que nada fosse como aconteceu. Odeio-te porque tiraste toda aquela vivacidade que reinava dentro de mim, aquele brilho que ostentava constantemente no meu olhar, apesar de toda a dor que guardava, aquela que nem sequer dá para comparar àquela que sinto neste momento, que já nem sei se devo chamar-lhe dor ou se hei-de inventar uma palavra que a descreva por ultrapassar tanto os limites da dor.
É tão destrutivo. Odiar alguém que se ama. Tão destrutivo ao ponto de me odiar a mim mesma por isso, de me odiar ainda mais do que te odeio a ti.
Nunca serás propriedade de ninguém. Nunca serás meu e eu nunca serei tua. Não somos objectos, somos pessoas. Mas agiste tão mal. E não és perfeito, assim como toda a gente, mas erraste tanto. Já está na altura de te aperceberes. Porque não te apercebes?
Eu não te quero de volta. Eu nunca te aceitaria de volta mesmo que quisesse; mesmo que quisesses. É só que... custa tanto compreender as tuas razões, o que te levou a fazer tudo o que fizeste. E é por isso que me esforço tanto para falar contigo.
Mas tu não compreendes, pois não? É mais uma das tuas (in)capacidades. Mas não te censuro, juro que não.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Beautiful Disaster



Disseram-me que esta música é a minha cara. Não podia concordar mais, o que constitui um pequeno grande problema.
O mundo exerce uma grande pressão sob nós, raparigas (e também nos rapazes, mas neste tópico em concreto penso que "sofremos" um pouco mais): as revistas mostram-nos pessoas lindíssimas e tentam fazer dinheiro com isso dizendo-nos que precisamos de comprar isto e aquilo para nos auto-melhorarmos e estarmos a, pelo menos, um nível aceitável quanto à nossa imagem. O mesmo para a televisão, para os anúncios que vemos nas paragens de autocarro, entre outros.
Chega-se a um ponto em que já não se tem amor próprio. Tudo é belo menos nós próprias. As raparigas dos anúncios são bonitas e são felizes e nós nunca o seremos, porque não temos a mesma cara ou corpo que elas: é esse o nosso pensamento depois de levarmos com tanta propaganda a maquilhagem e a cosméticos ao fim de um tempo.
E todos esses pensamentos são-nos confirmados quando nos esforçamos tanto para alcançar certas coisas e não conseguimos. Sentimo-nos feias, incapazes de fazer o que quer que seja bem feito. Se fossemos a rapariga bonita que vimos na capa da revista X a semana passada, não teríamos de fazer nada para que o príncipe encantado caísse do céu, porque ele cairia por iniciativa própria e, como se não bastasse, ainda cairia a nossos pés. Se fossemos ela, as pessoas pagar-nos-iam para aparecermos nas suas festas. Se assim fosse, as pessoas ficariam hipnotizadas ao verem-nos na rua e íamos sentir-nos automaticamente bem e poderosas e capazes de qualquer coisa e o dia correria logo melhor.
Pena que não somos essa rapariga. Pena que príncipes encantados não existem. Pena que essa rapariga provavelmente também pensa que é o ser do sexo feminino mais feio que este planeta já viu porque debaixo de toda a maquilhagem e daquela roupa bonita e cara está alguém como nós: uma pessoa, sensível e insegura, tão humana quanto nós, com sentimentos reais que só quer encontrar alguém que a faça sentir bem, que a leve a casa e lhe mostre o que realmente isso significa.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Questão

O que é suposto fazer quando se chega a uma conclusão à qual não se queria mesmo nada chegar?

domingo, 16 de janeiro de 2011



I know I should avoid love related stuff, but I couldn't help it. It's a beautiful song.

"And I think about summer, all the beautiful times
I watched you laughing from the passenger side,
Realized I loved you in the fall"

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

The Venus Project

Antes que perguntem: sim, eu sei que deveria estar a estudar para o teste intermédio de Matemática A, mas sinto-me inspirada.
Apetece-me falar sobre o The Venus Project ou, traduzido à letra, O Projecto Vénus, um movimento (acho que lhe posso chamar assim) bastante visionário que conheci através de um primo meu e que me tem levado a pensar em muita coisa.
O The Venus Project baseia-se, segundo o que entendi, na mudança dos valores da sociedade actual através da construção de, basicamente, uma vida diferente daquela que conhecemos. Esta construção passa através da sensibilização social, entre outros, e tenciona usar a ciência como forma de alcançar um nível superior.
Humanos substituídos por tecnologia. Não, não quero dizer que eles querem exterminar a espécie humana: pelo contrário, eles querem tornar a população humana mais feliz desta forma.
Se os postos de trabalhos fossem substituídos por máquinas, ou grande parte deles, seríamos mais felizes. Teríamos mais tempo para as coisas que realmente queremos e temos gosto em fazer: estudar, pesquisar, interacção interpessoal, ouvir música, apreciar arte, entre outros. Quem realmente quisesse trabalhar não seria impedido, tornando-se num voluntário, e faria o seu trabalho por gosto e não por recompensas monetárias como se verifica actualmente visto que não recebia nada em troca. O dinheiro simplesmente deixaria de existir.
O mais grave é que existe tecnologia para tudo isto, mas a espécie humana não sai da cepa (escreve-se assim?) torta porque há sempre alguém que lucra com isto. Os políticos deixariam de ganhar os seus ordenados chorudos que tanto alimentam os seus grandes egos que às vezes até chegam a meter nojo, tendo em conta que há pessoas a morrer à fome todos os dias e a viver em condições precárias e, com isto, levam as pessoas a viverem num mundo ilusivo só para poderem continuar a fazer aquilo que os faz mais felizes.
E o pior é que não param por aí. Levam pessoas a rastejar por empregos no âmbito militar com incentivos monetários cuja tradução é, mais ou menos a seguinte: "Venham trabalhar connosco, matar pessoas em nosso nome, mas os ordenados são chorudos. Mas note-se que, quando já não prestarem para nada ou se morrem por nossa causa em guerras cujo único objectivo é engordarmos ainda mais as nossas contas bancárias, a preocupação já não é nossa porque estamos, sem dúvida, a lixarmo-nos para isso e, sobretudo, a lixarmo-nos para vocês e para os vossos".
E o governo ainda tem a grande lata de nos falar em patriotismo e orgulho relativamente ao nosso país. Sabem que mais? Eu não me orgulho de ter saído de dentro da minha mãe quando ela estava em Portugal; eu orgulho-me de coisas pelas quais trabalhei e consegui alcançar.



Para os valentes que conseguiram ver este inteiro, penso que há mais 6 da mesma série, é só procurar se estiverem interessados. :)

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Família

Desde que me lembro, sofro por não ter uma família tão unida (ok, que não era unida em nada). Mas a verdade é que é a minha família e que não poderia mudá-la mesmo que quisesse. Portanto, decidi tentar unir-me a ela mesmo que ela não esteja ligada entre si na maior parte das vezes (ok, sempre, falando na prática).
Por mais que os membros de uma família briguem, se ignorem mutuamente ou cometam erros, há que tentar compreender as razões que os levaram a agir de certa forma e, quando não agem da forma mais correcta, há que saber perdoar e aceitar que os seres humanos são isso mesmo: seres humanos; e que, como tal, erram, e erram, e erram, muitas vezes pensando estar a fazer o mais certo.
Haverá pessoas nas nossas vidas que um dia poderão jamais integrar nela, nomeadamente conhecidos, amigos e romances passageiros. Família será sempre família.
Com isto não quero dizer que não há nada que importe senão a família, mas sim que esta permanecerá sempre obrigatoriamente, enquanto que todas as outras pessoas, devido a várias circunstâncias da vida, nem tanto assim.
Os meus amigos são muito importantes na minha vida e considero alguns deles família, mas a verdade é que não o são e que um dia podem passar-se da cabeça ou eu com eles e nunca mais os ver de novo. o que não quer dizer que não me tenham marcado nem que serão sempre uma parte de mim. E Deus sabe o quanto os amo e o quanto quero que permaneçam sempre!
O mesmo digo relativamente a romances. Quantas vezes dizemos a alguém que permaneceremos para sempre nas suas vidas quando, na verdade, não o fazemos e vice-versa (normalmente mais vice-versa, de facto)? E isso não quer dizer que não os amemos ao ponto de lhes darmos a nossa vida se necessário.
Eu poderei dizer que aquele rapaz fora, em tempos, meu namorado e que gostei muito dele e que perdi mais de metade dos cabelos que tinha na cabeça quando as coisas não deram certo. Eu poderei dizer que determinada pessoa foi muito minha amiga e que esteve lá para mim sempre que precisei. Eu não posso dizer que aquele foi meu irmão ou que o outro foi meu pai pelo simples facto de nunca terem deixado de o ser.

domingo, 9 de janeiro de 2011

Conexão

Está na minha personalidade, na minha natureza (se é que isso realmente existe), querer fazer e ter tudo rapidamente, o que me leva a sofrer imenso por vários motivos. Gosto que tudo aconteça rápida e eficazmente quando nem sempre é possível. Tem de ser tudo a correr, tem de ser tudo feito já. Agora. Neste preciso momento.
Acontece que tenho vindo a aperceber-me que não sou a única pessoa no mundo a quem isto acontece, estou longe de sê-lo; antes fosse. E também tenho vindo a aperceber-me que esta urgência se torna maior quando se trata de conexão interpessoal.
Na minha opinião, isto designa um grande problema social. As pessoas não são lineares: são seres complexos que necessitam de tempo para se conectarem, umas mais do que outras.
Apesar de se verem na rua pessoas que fazem parecer fácil como respirar o acto de ligação entre humanos, é tudo uma ilusão, pois somos seres complexos. De facto, é a coisa mais difícil do mundo.
Acredito que a conexão entre humanos, nomeadamente a nível amoroso, seja possível, porque é, apenas nem sempre é de forma rápida, e acho que é por isso que tantas relações, namoros e casamentos terminam. As pessoas, enquanto criaturas impacientes que são, esperam que seja rápida, e quando tal não se verifica terminam com aquilo que lhes traz motivos de felicidade (ou algo que se assemelhe, à primeira vista, a isso) em vez de esperarem que a conexão se vá desenvolvendo gradualmente, não aparecendo às vezes pelo facto de se fecharem para o mundo e para os restantes seres humanos à sua volta.
Mas não é só isso. As pessoas prendem-se muito umas às outras por outros motivos que não são a conexão que sentem pelas outras, iludindo-se a si mesmas e levando todos à sua volta a pensar que sim, o que faz com que também estes vivam num mundo igualmente emocionalmente ilusivo. As pessoas ficam umas com as outras por motivos errados, sendo alguns deles: dinheiro, filhos e até a simples carência de afecto.
Não sei se é a minha veia ilusiva/romântica a falar devido a uma infância repleta de Barbies e de príncipes encantados, mas acho que chega a ser triste, isto é, a desistência de algo devido a pressas e a ânsias.


quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Não sei que título dar a este post

Estava a pensar chamar-lhe "Lost", depois "Amor", depois "I miss you" e depois concluí que não sei que título lhe quero dar. Nem sequer sei se devia escrever isto, visto que tanta gente está a ficar farta do que escrevo aqui e, para essas pessoas, aviso que vai ser mais um "daqueles" textos.
Sinto-me uma pessoa iludida num mundo ilusivo. Sim, ilusivo é a palavra mais correcta para o descrever.
Digo ainda que, se calhar (apesar de nunca poder ter provas disso porque é impossível, até à data, retroceder no tempo e no espaço), se não tivesse sido educada num mundo em que as meninas brincam com Barbies e os meninos com carros e num mundo em que as pessoas são consideradas bonitas pelo simples facto de possuírem certas características seria mais feliz. Estaria habituada à realidade, pois aprendi que a minha realidade e a realidade em que as pessoas vivem não é a realidade.
É provável que fosse muito mais fácil se não tivesse vivido na ilusão (na qual ainda vivo muito) durante tanto tempo. Não sou muito boa a explicar isto, mas é verdade. Enfrentar a realidade agora não é fácil, tanto que tenho pensado seriamente em acompanhamento psicológico. Se bem que quem necessita, de facto, deste acompanhamento, é a sociedade de forma geral.
A sociedade faz-nos acreditar na ilusão, em mentiras que favoreçam as pessoas consideradas importantes que, de facto, nem valem assim tanto, devido às suas mentes corrompidas. Não seria mais fácil se soubéssemos logo a verdade?
Não, o governo não quer o nosso bem. Não, a televisão não nos diz a verdade mas sim que somos feios e mal sucedidos e que temos de comprar coisas para mudarmos isso. Não, o dinheiro não nos torna mais felizes; de facto, não seria feliz a mandar em cinquenta empregados, em ter dez carros, em ter uma ou duas casas em cada país, em fingir felicidade onde ela não existe, em ter pessoas à minha volta que só estavam comigo por interesse ou por serem iguais a mim.
Não, nós nunca vamos conhecer uma pessoa totalmente e o amor não é dizer a alguém que a amamos. Não. Não e não.
Eu não sei o que se passa com o mundo e muito menos sei como mudá-lo, mas eu não sei se quero viver num lugar destes. Não sei mesmo. Bolas, nós temos cabeças, com cérebros lá dentro. Que tal pensarmos um bocado e passarmos a acção?




quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Problemas

Sim, eu sei que disse que ia escrever aqui sobre o ano que se passou, mas acontece que não estou com disposição para isso e, ainda há menos de dez minutos atrás, apetecia-me escrever sobre um monte de coisas que se passaram na semana anterior. Mas já não me apetece. É incrível como as pessoas que estão mais perto de nós, que deviam estar sempre connosco, conseguem ser tão más às vezes ao ponto de irmos a correr para o quarto, fechar a porta e chorar e a pôr a música tão alto possível só para não ouvirmos coisas que não se encaixam, de todo, com a realidade.
O que mais gosto de ir de férias é que esqueço-me de como é estar em casa e de gritarem comigo a toda a hora por tudo e por nada. Porque não me vou deitar cedo. Porque demoro muito tempo a comer. Porque me alargo quanto ao tempo que passo à frente do computador. Porque não sou a pessoa com notas escolares mais altas do mundo. Porque gasto muito dinheiro. Porque falam demasiado alto e eu peço educadamente que baixem um pouco o tom de voz. Porque toda a gente me faz a cabeça e que não gosto de quem gosta de mim. Porque tudo.
Estou farta. Tenho a cabeça cheia de coisas. Muitas mesmo, ao ponto de achar que estou a ficar com uma ponta de loucura. Preciso de um bocadinho de sossego para que, pelo menos, a loucura não avance muito rápido. E ninguém me dá esse sossego enquanto estou por casa. Porquê? Sou assim tão horrível ao ponto de desejarem pôr fim à única réstia de sanidade que ainda tenho?