Antes que perguntem: sim, eu sei que deveria estar a estudar para o teste intermédio de Matemática A, mas sinto-me inspirada.
Apetece-me falar sobre o The Venus Project ou, traduzido à letra, O Projecto Vénus, um movimento (acho que lhe posso chamar assim) bastante visionário que conheci através de um primo meu e que me tem levado a pensar em muita coisa.
O The Venus Project baseia-se, segundo o que entendi, na mudança dos valores da sociedade actual através da construção de, basicamente, uma vida diferente daquela que conhecemos. Esta construção passa através da sensibilização social, entre outros, e tenciona usar a ciência como forma de alcançar um nível superior.
Humanos substituídos por tecnologia. Não, não quero dizer que eles querem exterminar a espécie humana: pelo contrário, eles querem tornar a população humana mais feliz desta forma.
Se os postos de trabalhos fossem substituídos por máquinas, ou grande parte deles, seríamos mais felizes. Teríamos mais tempo para as coisas que realmente queremos e temos gosto em fazer: estudar, pesquisar, interacção interpessoal, ouvir música, apreciar arte, entre outros. Quem realmente quisesse trabalhar não seria impedido, tornando-se num voluntário, e faria o seu trabalho por gosto e não por recompensas monetárias como se verifica actualmente visto que não recebia nada em troca. O dinheiro simplesmente deixaria de existir.
O mais grave é que existe tecnologia para tudo isto, mas a espécie humana não sai da cepa (escreve-se assim?) torta porque há sempre alguém que lucra com isto. Os políticos deixariam de ganhar os seus ordenados chorudos que tanto alimentam os seus grandes egos que às vezes até chegam a meter nojo, tendo em conta que há pessoas a morrer à fome todos os dias e a viver em condições precárias e, com isto, levam as pessoas a viverem num mundo ilusivo só para poderem continuar a fazer aquilo que os faz mais felizes.
E o pior é que não param por aí. Levam pessoas a rastejar por empregos no âmbito militar com incentivos monetários cuja tradução é, mais ou menos a seguinte: "Venham trabalhar connosco, matar pessoas em nosso nome, mas os ordenados são chorudos. Mas note-se que, quando já não prestarem para nada ou se morrem por nossa causa em guerras cujo único objectivo é engordarmos ainda mais as nossas contas bancárias, a preocupação já não é nossa porque estamos, sem dúvida, a lixarmo-nos para isso e, sobretudo, a lixarmo-nos para vocês e para os vossos".
E o governo ainda tem a grande lata de nos falar em patriotismo e orgulho relativamente ao nosso país. Sabem que mais? Eu não me orgulho de ter saído de dentro da minha mãe quando ela estava em Portugal; eu orgulho-me de coisas pelas quais trabalhei e consegui alcançar.
Apetece-me falar sobre o The Venus Project ou, traduzido à letra, O Projecto Vénus, um movimento (acho que lhe posso chamar assim) bastante visionário que conheci através de um primo meu e que me tem levado a pensar em muita coisa.
O The Venus Project baseia-se, segundo o que entendi, na mudança dos valores da sociedade actual através da construção de, basicamente, uma vida diferente daquela que conhecemos. Esta construção passa através da sensibilização social, entre outros, e tenciona usar a ciência como forma de alcançar um nível superior.
Humanos substituídos por tecnologia. Não, não quero dizer que eles querem exterminar a espécie humana: pelo contrário, eles querem tornar a população humana mais feliz desta forma.
Se os postos de trabalhos fossem substituídos por máquinas, ou grande parte deles, seríamos mais felizes. Teríamos mais tempo para as coisas que realmente queremos e temos gosto em fazer: estudar, pesquisar, interacção interpessoal, ouvir música, apreciar arte, entre outros. Quem realmente quisesse trabalhar não seria impedido, tornando-se num voluntário, e faria o seu trabalho por gosto e não por recompensas monetárias como se verifica actualmente visto que não recebia nada em troca. O dinheiro simplesmente deixaria de existir.
O mais grave é que existe tecnologia para tudo isto, mas a espécie humana não sai da cepa (escreve-se assim?) torta porque há sempre alguém que lucra com isto. Os políticos deixariam de ganhar os seus ordenados chorudos que tanto alimentam os seus grandes egos que às vezes até chegam a meter nojo, tendo em conta que há pessoas a morrer à fome todos os dias e a viver em condições precárias e, com isto, levam as pessoas a viverem num mundo ilusivo só para poderem continuar a fazer aquilo que os faz mais felizes.
E o pior é que não param por aí. Levam pessoas a rastejar por empregos no âmbito militar com incentivos monetários cuja tradução é, mais ou menos a seguinte: "Venham trabalhar connosco, matar pessoas em nosso nome, mas os ordenados são chorudos. Mas note-se que, quando já não prestarem para nada ou se morrem por nossa causa em guerras cujo único objectivo é engordarmos ainda mais as nossas contas bancárias, a preocupação já não é nossa porque estamos, sem dúvida, a lixarmo-nos para isso e, sobretudo, a lixarmo-nos para vocês e para os vossos".
E o governo ainda tem a grande lata de nos falar em patriotismo e orgulho relativamente ao nosso país. Sabem que mais? Eu não me orgulho de ter saído de dentro da minha mãe quando ela estava em Portugal; eu orgulho-me de coisas pelas quais trabalhei e consegui alcançar.
Para os valentes que conseguiram ver este inteiro, penso que há mais 6 da mesma série, é só procurar se estiverem interessados. :)
Tu estás a pedir que as pessoas fiquem mais preguiçosas. Sabes que as pessoas NÃO VÃO voluntariar-se para trabalhos quando há computadores a trabalhar por nós. Elas simplesmente vão ficar na sua casinha. E para esse projecto acontecer é preciso haver as bases necessárias. Quem é que as tem?
ResponderEliminarSeja como for, eu associo realmente isto à substituição dos humanos pelos computadores. E eu recuso-me a ser substituído por máquinas sem cérebro. Aí sim é que a vida se tornaria uma...
SEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEECAAAAAAAAAAAA!!!!!!!
Cumps, Mid
Filipa, se não tivéssemos algo pelo qual lutar com o nosso suor e esforço (pelo meio do trabalho) é de recear que, quase com toda a certeza, a vida não teria o seu quê de prazer. Existem tantos casos de pessoas que têm tudo o que querem sem qualquer esforço mínimo, porque já nascem abastadas, e que chegam a um ponto da vida em que já não existem surpresas, nem nada por o qual esperar... algo de diferente. Substituir humanos por máquinas não é a solução para nada... A vida perderia toda a sua graça, pois quando morresses, seria quase impossível sentires-te realizada, quando pensares que uma máquina construiu a tua vida por ti. Acho que é muito mais positivo e natural o facto de, por exemplo, conseguires ir de férias com a tua família porque trabalhaste para tal... o trabalho compensa, apesar de também trazer muita infelicidade ao mundo.
ResponderEliminarÉ a minha opinião, mas adorei o post :)
Bom, o post é algo controverso, mas gosto imenso da maneira como apresentas os teus argumentos. É difícil poder concordar a 100%, visto que num post falas partem em Ciência e Tecnologia, mas também em Política. O conceito, daquilo que li, e foi basicamente apenas o que escreveste, para ser interessante, no entanto algo controverso, quando questionado do ponto de vista da ética, da filosofia, sociologia, e até mesmo psicologia. Quanto à parte do exército, bom, os nossos portugueses estão interessados em muitas coisas, menos em matar pessoas, posso assegurar-te.
ResponderEliminar(Pediram-me para escrever isto aqui porque não estavam a conseguir)
ResponderEliminarSérgio:
uma RBE nao tem nada a ver com os conceitos de uma sociedade como nos conhecemos hoje e preciso um entendimento grande sobre como um sistema assim funcionaria antes de ate podermos formar uma opinião.
em resumo eu posso disser algumas coisas sobre os vossos comentários :
numa RBE a necessidade de trabalhos repetitivos seria gradualmente eliminada isto e por diversos motivos nos quais inclui que muitos trabalhos são ate ofensivos para a nossa dignidade e muitos destes trabalhos criam grandes stresses e limitam o tempo que os pais passam com filhos. Existem muitos problemas na sociedade como hoje a conhecemos muitas pessoas passam a vida em trabalhos cansativos, humilhantes, desumanos e desnecessários .....posso dizer muito mais coisas.
a motivação, se tudo e feito por nos todo mundo quer ficar em casa ficam preguiçosos qual será a motivação das pessoas? isso era o que Mid queria perguntar ;) primeiro de tudo numa RBE a nossa cultura iria mudar por completo pois e completamente diferente do que nos estamos acostumados no caso da motivação eu sei de milhares de pessoas que se voluntariam de graça para fazer diferentes tipos de trabalho, numa RBE a motivação será a necessidade de evoluir ou inovar seria mais socialcêntrica em vez de egocêntrica e isto e devido ao facto de essa necessidade ser ilimitada por outras palavras vai sempre existir.
ao contrario que possam pensar a vida iria ter muito mais interesse existe um monte coisas para fazer dentro de uma RBE viajar estudar praticar desporto fazer arte e o conceito de trabalho também iria mudar porque a maioria de trabalhos repetitivos seriam substituídos através de maquinas ou ate da necessidade para sequer existirem e o resto dos trabalhos que sobravam seria de pesquisa e inovação novas invenções etc... e isto e que da interesse motivação e sentido há nossa vida sentirmos que poderemos contribuir de verdade para a sociedade e tornar-nos bons no que fazemos ser livres para poder viajar e ver mundo termos mais tempo para tarmos com a família e pessoas que gostamos
espero ter vos ajudado a compreender mais um pouco deste sistema
ha e quanto as bases para construir tal visão e para isso que o grupo Zeitgeist foi formado nos estamos a trabalhar muito para fazer isto realidade para saberem mais podem ver os filmes "Zeitgeist de movie", "Zeitgeist Adendum" e o novo filme que vai ser lancado agora 15-01-11 "Moving forward
Mid: As pessoas iriam voluntariar-se sim, eu iria voluntariar-me e provavelmente não seria a única pessoa no mundo a fazê-lo. Para além disso, se reparares, eu não disse que todos os empregos podem ser substituídos por máquinas, mas sim a maioria. E há bases necessárias, temos a tecnologia, só nos resta um governo melhor ou, se possível, um governo que não exista. Também não concordo com o facto da vida se tornar em algo secante, antes pelo contrário. Podias estudar as coisas que querias estudar, sem compromissos, podias viajar, fazer música (que eu sei que gostas), etc. Enfim, fazer coisas que te dão gozo sem esperares algo em troca nem alimentando bolsos a ninguém.
ResponderEliminarPat: Podias trabalhar à mesma idola, ninguém está dizer que não. Mas não serias mais feliz se fizesses um trabalho que realmente gostasses sem estares a pensar que só o fazes pela recompensa que recebes (sim, porque ninguém trabalha de graça nesta sociedade, por mais que goste do que faz - e note-se que muita gente, senão a maioria, não gosta)?
Joana: Sim, tens razão quando dizes que o objectivo base do nosso exército não é matar; não podia concordar mais contigo: eles querem dinheiro e querem reconhecimento social. Mas a verdade é que, em certos casos, alguém superior diz-lhes "Matem" e eles têm de o fazer, pois tecnicamente é esse o trabalho deles, isto é, executar ordens. Podem não o querer fazer, como acho que não querem, mas se o teu patrão te diz algo, tu tens de fazer, principalmente quando o teu patrão é o governo.