Sim, eu sei que disse que ia escrever aqui sobre o ano que se passou, mas acontece que não estou com disposição para isso e, ainda há menos de dez minutos atrás, apetecia-me escrever sobre um monte de coisas que se passaram na semana anterior. Mas já não me apetece. É incrível como as pessoas que estão mais perto de nós, que deviam estar sempre connosco, conseguem ser tão más às vezes ao ponto de irmos a correr para o quarto, fechar a porta e chorar e a pôr a música tão alto possível só para não ouvirmos coisas que não se encaixam, de todo, com a realidade.
O que mais gosto de ir de férias é que esqueço-me de como é estar em casa e de gritarem comigo a toda a hora por tudo e por nada. Porque não me vou deitar cedo. Porque demoro muito tempo a comer. Porque me alargo quanto ao tempo que passo à frente do computador. Porque não sou a pessoa com notas escolares mais altas do mundo. Porque gasto muito dinheiro. Porque falam demasiado alto e eu peço educadamente que baixem um pouco o tom de voz. Porque toda a gente me faz a cabeça e que não gosto de quem gosta de mim. Porque tudo.
Estou farta. Tenho a cabeça cheia de coisas. Muitas mesmo, ao ponto de achar que estou a ficar com uma ponta de loucura. Preciso de um bocadinho de sossego para que, pelo menos, a loucura não avance muito rápido. E ninguém me dá esse sossego enquanto estou por casa. Porquê? Sou assim tão horrível ao ponto de desejarem pôr fim à única réstia de sanidade que ainda tenho?
O que mais gosto de ir de férias é que esqueço-me de como é estar em casa e de gritarem comigo a toda a hora por tudo e por nada. Porque não me vou deitar cedo. Porque demoro muito tempo a comer. Porque me alargo quanto ao tempo que passo à frente do computador. Porque não sou a pessoa com notas escolares mais altas do mundo. Porque gasto muito dinheiro. Porque falam demasiado alto e eu peço educadamente que baixem um pouco o tom de voz. Porque toda a gente me faz a cabeça e que não gosto de quem gosta de mim. Porque tudo.
Estou farta. Tenho a cabeça cheia de coisas. Muitas mesmo, ao ponto de achar que estou a ficar com uma ponta de loucura. Preciso de um bocadinho de sossego para que, pelo menos, a loucura não avance muito rápido. E ninguém me dá esse sossego enquanto estou por casa. Porquê? Sou assim tão horrível ao ponto de desejarem pôr fim à única réstia de sanidade que ainda tenho?
Entendo-te. Parece que um grande inferno é a nossa própria casa. Há momentos em que passo por isso também.
ResponderEliminarMas seja como for, não te deixes ir abaixo. Um sábio disse "Vencer é uma escolha. Perder também. Tens que escolher entre as duas."
Cumps, Mid
hum,eu até podia dizer que te entendo mas não tenho a menor ideia do que isso é, de estarem a gritar connosco a toda a hora, no entanto pah, se quiseres mudar-te p'ra aqui é só avisares x)
ResponderEliminarVah lah Li, tu sabes que não és horrível, simplesmente às vezes as pessoas fazem coisas das quais não se apercebem e não tem noção do verdadeiro mal do que dizem e apontam...
Bah, não penses mais nisso rapariga, desse modo é que enlouqueces mesmo...
compreendo-te. mas tu és forte, só espero que passe rápido! tu és capaz de TUDO.
ResponderEliminarPS não és horrível nem nada do género, és bonita e generosa. mereces o melhor, não que te gritem
</3 explica que estás mesmo mal e que o que ela pode fazer ás vezes não ajuda.
ResponderEliminarNão fiques é triste :3