O meu irmão veio de férias no dia 1 e estou super feliz. Para aqueles que não sabem, o meu irmão vive fora de Portugal e, como podem imaginar, cada vez que vem cá é como se fosse um raio de sol no meio da noite (o que é bom).
Ontem fomos dar um pequeno passeio por Lisboa, o que foi óptimo. Este tipo de passeios começa a tornar-se num tradição nossa: ver a baixa e ir comprar um livro à Fnac. Mas desta vez foi diferente, foi melhor.
Ultimamente tenho concentrado-me mais do que muito nos meus sentimentos e na forma horrível em que eles afectam o meu corpo (perda excessiva de peso, pálpebras a sangrar de tanto chorar, a pele completamente gretada, ...) que me esqueço que a vida tem coisas boas e que nem tudo se resume a quase cinco meses (praticamente quatro oficialmente) de relacionamento.
Não, não estou a dizer que está tudo bem e que não estou triste e que não sinto falta dele e que muitas vezes não me apetece gritar e chorar até não ter mais força e que esta está a ser a melhor altura da minha vida; se o dissesse, estaria claramente a mentir. Mas é bom pensar noutras coisas para além de dor, nem que seja temporariamente.
Durante a ida a Lisboa, tomei consciência daquilo que já me tinha apercebido: as pessoas estão a passar-se, a ficar completamente malucas.
Encontrámos na rua dois rapazes mais ou menos da mesma idade que eu. Um estava a falar ao telemóvel e outro veio pedir um cigarro ao meu irmão. O primeiro tinha o cabelo cortado de um lado e comprido do outro e as unhas enormes (maiores do que as minhas, que sou uma rapariga) pintadas de uma cor entre o azul claro e verde alface. O segundo tinha os olhos pintados, completamente esborratados e umas calças tigresas de bombazina.
Não quero parecer retrógrada em relação ao mundo actual, mas não penso que seja normal as pessoas agirem como estão a agir. Sinto que as pessoas se andam a passar completamente da cabeça: as pessoas não envergam vestuário adequado, há cada vez mais pobreza, as pessoas põem fim a relacionamentos por tudo e por nada (e embora pareça, não estou a falar de mim). Até eu às vezes penso que me estou a passar, embora nunca me conseguir comparar a essas pessoas.
Eu ainda tenho alguma noção. Ainda consigo perceber o que está certo ou errado, embora já não funcione tão bem como dantes. E sei a causa de me sentir assim. Melhor, as causas.
É nestas alturas em que ouvir música faz bem e, finalmente, sinto-me suficientemente capaz de ouvir música, o que significa que talvez, só talvez, esteja realmente a ficar ligeiramente melhor.
Ontem fomos dar um pequeno passeio por Lisboa, o que foi óptimo. Este tipo de passeios começa a tornar-se num tradição nossa: ver a baixa e ir comprar um livro à Fnac. Mas desta vez foi diferente, foi melhor.
Ultimamente tenho concentrado-me mais do que muito nos meus sentimentos e na forma horrível em que eles afectam o meu corpo (perda excessiva de peso, pálpebras a sangrar de tanto chorar, a pele completamente gretada, ...) que me esqueço que a vida tem coisas boas e que nem tudo se resume a quase cinco meses (praticamente quatro oficialmente) de relacionamento.
Não, não estou a dizer que está tudo bem e que não estou triste e que não sinto falta dele e que muitas vezes não me apetece gritar e chorar até não ter mais força e que esta está a ser a melhor altura da minha vida; se o dissesse, estaria claramente a mentir. Mas é bom pensar noutras coisas para além de dor, nem que seja temporariamente.
Durante a ida a Lisboa, tomei consciência daquilo que já me tinha apercebido: as pessoas estão a passar-se, a ficar completamente malucas.
Encontrámos na rua dois rapazes mais ou menos da mesma idade que eu. Um estava a falar ao telemóvel e outro veio pedir um cigarro ao meu irmão. O primeiro tinha o cabelo cortado de um lado e comprido do outro e as unhas enormes (maiores do que as minhas, que sou uma rapariga) pintadas de uma cor entre o azul claro e verde alface. O segundo tinha os olhos pintados, completamente esborratados e umas calças tigresas de bombazina.
Não quero parecer retrógrada em relação ao mundo actual, mas não penso que seja normal as pessoas agirem como estão a agir. Sinto que as pessoas se andam a passar completamente da cabeça: as pessoas não envergam vestuário adequado, há cada vez mais pobreza, as pessoas põem fim a relacionamentos por tudo e por nada (e embora pareça, não estou a falar de mim). Até eu às vezes penso que me estou a passar, embora nunca me conseguir comparar a essas pessoas.
Eu ainda tenho alguma noção. Ainda consigo perceber o que está certo ou errado, embora já não funcione tão bem como dantes. E sei a causa de me sentir assim. Melhor, as causas.
É nestas alturas em que ouvir música faz bem e, finalmente, sinto-me suficientemente capaz de ouvir música, o que significa que talvez, só talvez, esteja realmente a ficar ligeiramente melhor.
Edit: Se tiverem um tempinho livre, não se esqueçam do outro blog que tenho em parceria com o Mid. Ambos gostávamos de saber o que pensam sobre os nossos textos e que reflectissem um pouco com eles.
Ainda que a música seja o reflexo da nossa alma, e quando a ouvimos, tenhamos vontade fazer mil e uma coisas, podemos, através da música ganhar novas forças [acredita que sei o que escrevo XD falas com um músico]. Seja quem for a pessoa com quem te relacionaste, dá para ver que foi algo bastante intenso, especialmente pelos sintomas que sentes agora. Há que ganhar força e seguir em frente. Por piores que sejam os sintomas, podemos sempre ficar melhor, se nos esforçarmos!
ResponderEliminarObrigado por teres subscrito,
Diogo:)