O tempo está a passar tão depressa.
Parece que foi ontem que andava de sandálias e vestido nos jardins da minha pequena localidade, com a minha mãe a tirar-me fotos, feliz. Parece que foi ontem em que o meu único motivo de felicidade era simplesmente viver; agora, já não sei ao certo o que é a felicidade.
Lembro-me de ir para a escola primária vestida de fada e de princesa no carnaval, de ter cabelos tão loiros que costumava dizer que eram preciosos fios de ouro e que, por isso, ninguém podia tocar-lhes. Lembro-me ainda de não me preocupar com coisas como a perda simplesmente por essa palavra não constar no meu vocabulário.
Agora, já tenho 18 anos. Sou maior de idade e legalmente (só mesmo legalmente) adulta. E tenho responsabilidades e vontade de gritar com o mundo e perguntar-lhe porque é que está sempre contra mim quando me esforço tanto para obter um pouco de alegria porque a felicidade... essa já nem a peço, uma vez que parece tão fora de alcance.
O tempo mudou-me a mim e mudou o mundo em que vivo e o mundo que vive dentro de mim. Conheci o falhanço e a frustração. Conheci há tão pouco tempo o que era o amor, há tão pouco tempo que ainda nem me habituei a ele (e lamento muito sinceramente dizer que a experiência já não está a ser boa, ao contrário do que era no início). Passei a saber o que era sentir-me sozinha e abandonada, como era realmente a sensação de ser deixada por uma das únicas coisas que me dava vontade de acordar de manhã.
Descobri, com o passar dos segundos, dos minutos, das horas, das semanas, dos meses e dos anos, que as coisas nem sempre melhoram e que, por vezes, a dor não passa. E que é tão frustrante quando estas coisas acontecem! E, ainda assim, também descobri que há que ter esperança que as coisas melhorem, de maneiras drásticas ou não, mesmo que tal acabe por não se verificar.
E outro ensinamento que recebi não só do tempo mas também da vida de forma geral foi que enquanto ainda sintamos algo e mesmo que não consigamos respirar, devemos lutar sempre. Com ou sem força.
Pergunto-me se existe um meio termo. Uma forma de não estagnar na inconsciência que é a infância e, ainda assim, ser incondicionalmente feliz e livre.
Parece que foi ontem que andava de sandálias e vestido nos jardins da minha pequena localidade, com a minha mãe a tirar-me fotos, feliz. Parece que foi ontem em que o meu único motivo de felicidade era simplesmente viver; agora, já não sei ao certo o que é a felicidade.
Lembro-me de ir para a escola primária vestida de fada e de princesa no carnaval, de ter cabelos tão loiros que costumava dizer que eram preciosos fios de ouro e que, por isso, ninguém podia tocar-lhes. Lembro-me ainda de não me preocupar com coisas como a perda simplesmente por essa palavra não constar no meu vocabulário.
Agora, já tenho 18 anos. Sou maior de idade e legalmente (só mesmo legalmente) adulta. E tenho responsabilidades e vontade de gritar com o mundo e perguntar-lhe porque é que está sempre contra mim quando me esforço tanto para obter um pouco de alegria porque a felicidade... essa já nem a peço, uma vez que parece tão fora de alcance.
O tempo mudou-me a mim e mudou o mundo em que vivo e o mundo que vive dentro de mim. Conheci o falhanço e a frustração. Conheci há tão pouco tempo o que era o amor, há tão pouco tempo que ainda nem me habituei a ele (e lamento muito sinceramente dizer que a experiência já não está a ser boa, ao contrário do que era no início). Passei a saber o que era sentir-me sozinha e abandonada, como era realmente a sensação de ser deixada por uma das únicas coisas que me dava vontade de acordar de manhã.
Descobri, com o passar dos segundos, dos minutos, das horas, das semanas, dos meses e dos anos, que as coisas nem sempre melhoram e que, por vezes, a dor não passa. E que é tão frustrante quando estas coisas acontecem! E, ainda assim, também descobri que há que ter esperança que as coisas melhorem, de maneiras drásticas ou não, mesmo que tal acabe por não se verificar.
E outro ensinamento que recebi não só do tempo mas também da vida de forma geral foi que enquanto ainda sintamos algo e mesmo que não consigamos respirar, devemos lutar sempre. Com ou sem força.
Pergunto-me se existe um meio termo. Uma forma de não estagnar na inconsciência que é a infância e, ainda assim, ser incondicionalmente feliz e livre.
passado algum tempo ainda ninguém veio comentar isto?
ResponderEliminarpois, concordo. o tempo muda-nos... é só isso que tenho a dizer (olha, se queres um exemplo, tens o meu... partindo do princípio que mudei)...